Pelo sexto ano consecutivo, BP lidera em transplantes de medula óssea na Região Metropolitana de São Paulo

transplante medula
(Foto: Freepik)

O transplante de medula óssea (TMO) é uma das principais formas de tratamento para algumas doenças que afetam as células do sangue, como as leucemias agudas, síndromes mielodisplásicas, mieloma múltiplo e os linfomas. Essas enfermidades atingem milhares de brasileiros todos os anos e o transplante, muitas vezes, é uma das soluções para essas pessoas. Referência no tratamento oncológico no Brasil, a BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, um dos principais hubs de saúde de excelência do país, lidera, pelo sexto ano consecutivo, o ranking de hospitais da Região Metropolitana de São Paulo que mais realizaram TMOs no último ano.

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Segundo dados do Registro Brasileiro de Transplantes (RBT) da Associação Brasileira Transplante Órgãos (ABTO), o hub de saúde realizou, em 2023, 200 transplantes de medula óssea, sendo uma das três instituições no Brasil que mais vezes fizeram esse procedimento no ano.

“A BP vem solidificando cada vez mais sua posição como um dos três principais centros transplantadores do país, sendo o maior do setor privado. Mais do que simples números, o crescimento observado ao longo dos anos reflete melhorias significativas nos resultados para os pacientes, na eficácia e no acesso. Isso garante que procedimentos complexos sejam realizados com a máxima eficiência e segurança possível”, afirma Phillip Scheinberg, líder da Hematologia do Centro de Oncologia e Hematologia da BP.

Aproximadamente metade dos transplantes realizados foram autólogos, ou seja, as células tronco do próprio paciente foram utilizadas, enquanto a outra metade foi de alogênicos, ou seja, quando houve doador 100% compatível da mesma família ou de registro (banco) de medulas, ou 50% da mesma família.

Quando não se encontra um doador 100% compatível na família, pode-se localizar um doador do banco (registro) de medula que seja 100% compatível, mesmo não sendo familiar do paciente. Esse doador é denominado de não aparentado, e pode resultar em desfechos similares a de um doador 100% compatível da mesma família (aparentado). Quando não se encontra um doador 100% compatível na família (aparentado) ou no banco (registro) de medula nacional e internacional, parte-se para o doador 50% compatível na família, que pode ser um irmão/irmã, pai/mãe ou filho/filha.

Antes da infusão das células tronco (medula) do próprio paciente (no caso do transplante autólogo) ou de um doador (no caso do transplante alogênico), o individuo recebe quimioterapia com ou sem radioterapia, no período chamado de condicionamento. Somente após essa fase do condicionamento, que prepara o paciente para receber as células-tronco, é que as células da medula (tronco) são infundidas à beira leito, parecido como uma transfusão de sangue. ‏

Importante salientar que não há um procedimento de cirurgia no transplante de medula óssea. A escolha de como será o transplante é feita após a avaliação médica, que observa diversas variáveis como doenças anteriores, idade, estado de saúde geral e disponibilidade de um doador. O autólogo tende a ter menos efeitos colaterais, já que a célula utilizada é do próprio paciente.‏

A ‘pega’ da medula ocorre quando a medula óssea do doador passa a funcionar no paciente (receptor) quando a ocorre a substituição de uma medula doente pela medula sadia.

BP segue investindo em TMO

Como referência na área de transplante de medula óssea, a BP segue trabalhando intensamente para ampliar seu atendimento e levar mais conhecimento sobre TMO para outros centros de saúde do país, via capacitação médica. A unidade paulista, em 2021, recebeu um investimento de R$ 6 milhões para a ampliação dos leitos para a terapia. A BP, atualmente, conta com 34 espaços para o procedimento, que onde foram realizados mais de 1.000 transplantes em um período de sete anos.‏

A instituição também integra o Mais TMO, um projeto do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS), em parceria com o Ministério da Saúde, que visa qualificar e reduzir a fila de espera pelo transplante. Em 2023, foram realizados 41 transplantes.

Para o triênio de 2024 a 2026, o projeto será conhecido TMO Brasil e Mais Hemato. Serão realizados 80 transplantes, sendo 50 autólogos, 30 alogênicos e 40 coletas de medula óssea destinada ao transplante.

O hub de saúde também é parceiro da Casa Hope, instituição filantrópica que oferece apoio biopsicossocial e educacional às crianças e adolescentes portadores e transplantados de medula óssea, fígado e rins. Juntas, as duas marcas trabalham para acolher as famílias durante a fase pré e pós-transplante que vêm a São Paulo para o procedimento na BP.

Na instituição filantrópica, pacientes e familiares encontram uma completa estrutura para suportá-los durante todo o processo, que pode durar até 30 dias, com o amplo apoio de equipe multidisciplinar, banco de sangue, farmácia, entre outros.

“Disponibilizamos a nossa excelente infraestrutura e profissionais de saúde para agilizar a fila do transplante, também investimos na capacitação de centros de saúde em todo o país cujos profissionais visitam a nossa instituição por uma semana para conhecer a nossa rotina e instalações”, explica Phillip Scheinberg.

“Além de liderar o número de TMOs feitas na região metropolitana de São Paulo, a BP é um dos poucos hospitais que participam do estudo de registro do CAR-T nacional aprovado nos últimos meses pela ANVISA e CONEP, uma inciativa liderada pela USP de Ribeirão Preto e Instituto Butantan. A terapia CAR-T está revolucionando o campo da onco-hematologia quando terapias convencionais não surtem mais efeito”, finaliza Phillip.

*Informações Assessoria de Imprensa

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