Uma operadora de saúde vem inovando em suas ações destinadas à prevenção e de controle junto aos pacientes com Diabetes Mellitus. Trata-se da Unimed Assis: recentemente, após adquirir 2.500 fitas reagentes para medição de glicose no sangue, com a Roche — empresa global, pioneira em produtos farmacêuticos — esta cooperativa médica recebeu 100 glicosímetros para disponibilizar aos usuários com a doença. Tal parceria veio intensificar as atividades do Programa Doce Vida, que tem foco na educação e apoio ao tratamento de Diabetes.
Também por meio dessa iniciativa, a medição que o beneficiário faz em sua casa é monitorada diretamente pela operadora, através da Plataforma Saúde Preventiva e do aplicativo móvel “Saúde em Dia”, que permite a leitura automática da glicose. Incorporado à rotina da pessoa com a doença, esse cuidado feito via aplicativo pode prevenir complicações de longo prazo, em especial aquelas ligadas à cicatrização e imunidade, contribuindo, igualmente, para o controle de peso, por exemplo.
“Além do suporte já viabilizado pela Plataforma, com esta parceria todos saem ganhando. O objetivo é oferecer um acompanhamento especial, contemplando palestras que ensinam a conviver com a patologia e quais complicações essa doença pode trazer. A atenção integral à saúde no monitoramento, rastreio e controle é uma preocupação constante na Unimed Assis”, explicou a coordenadora do Programa Medicina Preventiva, Tatiana Funari. Por isso, a necessidade de haver uma ação de grande alcance, a exemplo do Doce Vida, conforme pontuou Tatiana, já que ele engloba, ainda, consulta nutricional, consulta de enfermagem e oficina dos pés.
Na oficina dos pés, cada paciente é avaliado individualmente pela equipe multidisciplinar com o propósito de prevenir a neuropatia diabética, esclarecer acerca do cuidado e higiene, bem como a respeito do risco de desenvolver úlceras, calos e ferimentos. “Nessa mesma perspectiva, o beneficiário recebe orientações com um educador físico, que analisará individualmente qual a atividade mais adequada a ser desenvolvida”, enfatizou.
A associação de exercício físico regular e dieta colabora de várias maneiras para redução da incidência de Diabetes Mellitus, sendo inúmeros os benefícios, como diminuição da gordura visceral, que está fortemente ligada ao aumento do risco de diabetes tipo 2, melhora da sensibilidade à insulina e da saúde cardiovascular, como detalhou a coordenadora. “Promove, ainda, o aumento da expressão de GLUT-4, que é responsável por captar e transportar a glicose, reduzindo sua concentração sanguínea. Portanto, a prática de atividade física combinada a hábitos alimentares saudáveis é imprescindível na prevenção não só de diabetes, mas também de doenças cardíacas, aumento do colesterol, obesidade, entre outros”, endossou Tatiana.
O glicosímetro, como se sabe, é um dispositivo que faz parte do cotidiano dos portadores de diabetes, para checar o nível de glicose no sangue, já que pessoas com a doença do tipo 1 ou 2 precisam acompanhar com frequência como está esse índice, evitando que um eventual pico ou queda (hipo e hiperglicemia) dele possa lhes afetar a saúde.
É uma ferramenta fundamental, igualmente, para verificar a eficácia do tratamento, pois a falta de controle pode representar complicações severas como cegueira, distúrbios neurológicos e problemas renais crônicos. Assim, ter à disposição um dispositivo que facilita e incentiva a verificação da glicemia é extremamente benéfico ao paciente.
O alto impacto financeiro da Diabetes
Por outro lado, com esse conjunto de práticas, a operadora não apenas favorece o bem-estar dos envolvidos, como pode reduzir a chamada “sinistralidade” — a relação entre a quantidade de utilização e procedimentos realizados pelos usuários e o prêmio pago à operadora (o valor recebido). Ademais, a doença é conhecida pelo alto impacto social e sanitário que provoca, atingindo tanto a economia das famílias, como os sistemas de saúde público e privado.
Para se ter uma ideia, de acordo com um estudo realizado por pesquisadores da USP e da Unicamp, publicado em 2022, o Brasil gasta US$ 2,1 bilhões por ano (cerca de R$ 10,3 bilhões) devido à doença, considerando gastos diretos (a exemplo de hospitalizações e outros atendimentos) e indiretos (como falta ao trabalho e aposentadoria precoce).
A Diabetes é uma doença metabólica caracterizada por um aumento anormal do açúcar ou glicose no sangue. Quando em excesso, pode trazer várias complicações à saúde como ataque cardíaco, derrame cerebral, insuficiência renal, problemas na visão, amputação do pé e lesões de difícil cicatrização, dentre outras complicações.
Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, com base no último censo do IBGE e a partir de informações do Vigitel, a estimativa para o número de pessoas com diabetes no país é de 20 milhões. Só no Estado de São Paulo, de acordo com a Vigitel SP, são aproximadamente 3 milhões de adultos.
*Informações Assessoria de Imprensa
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