A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) revelou que a integração dos dados para o avanço do modelo Open Health no Brasil deve acontecer até 2028. O conceito envolve o compartilhamento de dados para obter benefícios em serviços e produtos. Na indústria farmacêutica, por sua vez, as dificuldades de volume, localização, padronização e regulamentação de documentos, além da necessidade de adequação às exigências da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), são alguns dos obstáculos enfrentados.
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A fabricação de medicamentos seria amplamente beneficiada com o Open Health, possibilitando impactos positivos em diversas etapas: desde a escolha das matérias-primas, até a distribuição do produto. A qualidade dos produtos farmacêuticos não depende apenas da indústria que os produz, mas também dos seus fornecedores de insumos, de registros adequados e de métricas de qualidade bem definidas entre todas as partes, processo burocrático, que exige alta concentração de esforço operacional. O Open Health atua como solução para estas dores.
Confira abaixo os 5 principais benefícios da utilização do conceito, apontados pelo CEO da SoftExpert Brasil:
Redução de custo de desenvolvimento, testes e pesquisa de novos produtos:
Ao compartilhar dados e investir em transformação digital, o processo de desenvolver, testar e fazer pesquisa de novos produtos se torna mais barato, uma vez que muitas das informações necessárias para as áreas já estarão devidamente reunidas e organizadas em nuvem.
Rapidez e efetividade em novos produtos:
Nesse caso, os dados também contribuem com a efetividade dos novos produtos, uma vez que o conhecimento do cliente e das necessidades do consumidor é maior partindo do ponto de um banco de dados extenso e automatizado.
Dados assertivos e atendimento às necessidades dos clientes:
Consequentemente, a indústria adquire mais facilidade de atendimento às necessidades dos clientes, sejam elas estéticas ou de saúde no caso da fabricação de medicamentos. Além da informação das preferências dos consumidores a respeito de produtos já existentes, o open health também facilita a pesquisa e a análise de dados de novos produtos.
Acompanhamento da efetividade dos medicamentos:
Por ser um processo com múltiplas etapas e agentes envolvidos, a fabricação de medicamentos envolve o trâmite de muitas informações. Com transformação digital, automatização de processos e open health, o acompanhamento da efetividade dos medicamentos pode ser feito via sistema, por etapa e facilitando sua progressão para a próxima.
Monitoramento de perfis de consumo e controle das necessidades de produção:
Por meio de tecnologia em nuvem e sistemas de gestão, é possível trabalhar com informações, dados e documentos controlados e padronizados. Dessa forma, o controle das necessidades de produção se torna mais assertivo, assim como o mapeamento dos perfis de consumo.
Após a fabricação dos medicamentos, entra em vigor a farmacovigilância – identificação, avaliação, monitoramento e prevenção de efeitos adversos ou qualquer problema relacionado ao uso de medicamentos. Por ser baseada em otimização de processos e conformidade, a solução da SoftExpert além de auxiliar no processo de produção dos medicamentos simplificando a gestão de toda a documentação e regulamentação necessária, ajuda as indústrias farmacêuticas a garantirem a segurança dos medicamentos e transparência com as autoridades reguladores como a ANVISA, FDA e a EMA.
*Informações Assessoria de Imprensa
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