Nova tecnologia na área dermatológica é apresentada

tecnologia dermatológica
(Foto: Ilustração)

Uma tecnologia que promete melhorar a textura e recuperar a densidade da pele foi lançada na semana passada, em São Paulo, durante um evento de atualização na área de dermatologia, o XVII AECD 2022 (Atualização e Especialização em Cirurgia Dermatológica, Tecnologias e Rejuvenescimento).

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Futera (do fabricante Koreano Asterasys) é o mais novo tratamento que atua na camada papilar da pele e que usa a radiofrequência microablativa, ou seja, emite ondas eletromagnéticas que são convertidas em calor e promovem o rejuvenescimento da pele do rosto, pescoço e corpo, sem causar danos. O Futera conta com o método Fusion (terapia de fusão sob a pele), que age na camada superior da derme.

O XVII AECD 2022 é considerado o maior congresso mundial da dermatologia em procedimentos ao vivo. O evento apresentou as principais novidades da área com ampla discussão de protocolos e parâmetros.

Segundo o médico dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Daniel Dziabas, o Futera atua na primeira camada da pele, renovando células, melhorando a textura da pele e recuperando a densidade dela.

“O Futera consegue entregar ao paciente uma experiência satisfatória, com recuperação rápida e excelentes resultados. É a tecnologia perfeita para tratamentos aliados à infusão de outros medicamentos combinados como ativos de Drug Delivery, possibilitando a penetração nas camadas superficiais e intermediárias da pele, ou mesmo para ser utilizado em tratamentos combinados com outras tecnologias, como o ultrassom microfocado Liftera, por exemplo, para maximizar os resultados”, explicou o dermatologista.

Indicações do Futera

As principais indicações do Futera são para redução de rugas finas, correção de cicatrizes de acne, redução de lesões cutâneas superficiais, melhora da flacidez e elasticidade da pele, redução de poros e cicatrizes e clareamento da pele (principalmente se aliado a outros tratamentos). “Também é uma aplicação segura inclusive para as pálpebras”, completa o doutor.

Pele bonita, saúde em dia

Para Daniel, envelhecer bem e com saúde não significa ter nenhum tipo de ruga, mas sim ter uma boa qualidade e densidade de pele.

“Por volta dos 25 anos, nossa pele passa a produzir menos colágeno (proteína que dá estrutura e elasticidade à pele), fazendo com que fique mais fina e flácida. Estima-se que após essa idade, nossa pele perca 1% de colágeno ao ano. Então, se o processo de envelhecimento é algo contínuo, os tratamentos dermatológicos também devem ser. Precisamos aproveitar as tecnologias existentes e fazer tratamentos regulares para que a pele fique sempre hidratada e com uma uniformidade que nos garanta bem-estar e saúde”, ressaltou o especialista.

*Informações Assessoria de Imprensa