Desde a criação da ONU Mulheres, em 2010, e dos Princípios para o Empoderamento das Mulheres, o mercado de trabalho tem intensificado a atenção para um tema que organizações como o Hospital Angelina Caron vem tratando com cuidado há muito tempo. Há mais de dez anos, o HAC tem uma mulher no seu corpo diretivo e 73% dos seus cargos de liderança são ocupados por mulheres – um percentual acima da média nacional para hospitais, que é de 70%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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A alta representação está relacionada principalmente ao núcleo de enfermagem e seu contexto histórico com o cuidado. Comparativamente, outros setores da economia têm uma representação feminina menor em cargos gerenciais no país, sendo apenas 39,3% ocupados por mulheres. “Felizmente temos presenciado um lento, mas constante, despertar de consciência, com organizações se movimentando para equilibrar as estatísticas sobre mulheres em cargos de liderança”, comenta a co-CEO de um dos maiores hospitais do país, Paola Caron.
“É perceptível o potencial que as mulheres têm de contribuir para uma cultura organizacional mais forte e ter uma postura motivacional muito expressiva, sendo generosas ao estimular, motivar e inspirar aqueles que estão ao seu redor. As competências que formam o perfil da liderança feminina são essenciais para o período dinâmico pelo qual estamos passando e para a construção de um ambiente profissional mais inclusivo, que se reflete na satisfação dos funcionários e dos pacientes, ao se sentirem mais acolhidos e respeitados”, reforça.
Preconceitos relacionados à maternidade, disponibilidade de jornada e até mesmo ideias preconcebidas em relação à capacidade das mulheres em lidar com pressão, são algumas das várias questões que dificultam o acesso de mulheres a cargos de gestão.
“Com o início da pandemia do Coronavírus, no fim de 2019, organizações do mundo todo precisaram adotar práticas de trabalho mais flexíveis e inclusivas, tendo como foco as necessidades dos funcionários. Isso fez com que elas abrissem portas para mais mulheres em cargos seniores, conforme indica a pesquisa Women in Business de 2022, da auditoria Grant Thornton”, diz.
Hoje, no HAC, 88% dos cargos de coordenação e 45% dos cargos de gerência são ocupados por mulheres. “A expectativa é que esse percentual cresça ainda mais nos próximos anos. Um crescimento que traz benefícios significativos para o hospital e para os pacientes. Acreditamos estar no caminho certo para contribuir com um setor mais diverso, igualitário e eficiente”, completa a CEO.
*Informações Assessoria de Imprensa
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