Mapeamento digital democratiza segmentos de órtese e traumatologia

mapeamento digital
(Foto: Ilustração/Pixabay)

O mercado de tecnologia de apoio, que engloba dispositivos, técnicas e processos que proporcionam reabilitação e mais qualidade de vida, por exemplo, de pessoas com deficiência postural, de locomoção, amputados etc. está mais democrático. O segmento também ganhou mais qualidade e precisão com o barateamento de tecnologias como os scanners 3D corporais, usados na confecção de órteses e próteses.

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Segundo Cândida Luzo, diretora da Oficina das Mãos, especializada em órteses para pacientes com afecção no aparelho locomotor, especialmente os coletes desenvolvidos para quem tem problemas na coluna, por exemplo, os sensores 3D, como os LiDAR, foram uma verdadeira revolução nesse mercado: “embora a maioria das órteses ainda seja construída com moldes em gesso, essa transformação digital veio para ficar”.

“Com a aferição 3D do paciente, a confecção de órteses ganhou não apenas agilidade, mas qualidade: “é uma maneira, além de mais inteligente, limpa e ágil, mais precisa de se produzir os materiais”, explica Cândida.

Segundo Guilherme Stella, fundador da TrackFY, empresa especializada em soluções de mapeamento digital para, entre outros, o segmento médico, o mercado já tem à sua disposição essa tecnologia desde 2010. Ele explica: “o uso ortopédico dos sensores de luz estruturada com laser de alta precisão promoveram uma técnica muito mais refinada à confecção dos dispositivos de assistência, mas foram sendo introduzidos ao mercado aos poucos e, nestes últimos anos, ganharam muita força com a popularização da tecnologia e barateamento dos scanners 3D”.

Segundo Stella, com os sensores 3D, foi possível alcançar muito mais sensibilidade e precisão nas peças produzidas, com mais longevidade, inclusive. Hoje, esse mercado é responsável por mais de 40% do faturamento da TrackFY. Já Cândida enfatiza: “não dá mais para voltar atrás e os sensores 3D, que já são uma realidade na maioria das clínicas especializada e devem se tornar ainda mais comum nesse mercado nos próximos anos”.

Guilherme concorda que esse é um mercado que só tem a crescer: “toda a área de saúde é extremamente beneficiada com as novas tecnologias e, no caso do mapeamento digital, além de produtos mais qualificados, o mercado também pode se valer da digitalização precisa do corpo humano, ampliando aplicações e garantindo mais assertividade”, garante.

*Informações Assessoria de Imprensa