O setor de está mais forte no Brasil. Isso porque já está no ar a pesquisa “O setor clínico no Brasil: um estudo sobre os desafios e necessidades de médicos e gestores”, desenvolvida pelo software médico Corclínica. O estudo faz um raio-x do setor de clínicas privadas em todo o país, apontando principais dores dos seus gestores, as expectativas e planejamentos para os próximos anos.
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Para a sua realização, foram feitas entrevistas com os responsáveis por clínicas de todo o país, dos mais diversos segmentos. Os estados com mais participação foram Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, sendo responsável por 62,5% das falas do estudo, acompanhando o protagonismo da região Sudeste em outros estudos clínicos nacionais.
Um outro estudo, este produzido pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) mostra que São Paulo é o município que mais tem unidades clínicas privadas ativa, sendo 33.193 no total. Logo em seguida aparecem Rio de Janeiro, com 16.845. Também aparecem em destaque Salvador com 6.328; Brasília, com 6.315 e Belo Horizonte, com 6.146 estabelecimentos deste segmento.
De acordo com o órgão, em todo o país há atualmente mais 291.362 clínicas registradas formalmente, distribuída com a seguinte Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAEs):
8630-5/01: Atividade Ambulatorial com recursos para realização de procedimentos cirúrgicos;
8630-5/01: Atividade médica ambulatorial com recursos para realização de exames complementares;
8630-5/01: Atividade médica ambulatorial restrita a consultas como atividade principal, com 17.481 filiais.
Diante de todo esse quadro, para Everaldo Marques, CEO do Conclínica, esse raio-x realizado pela empresa é um marcador temporal. “Promover um estudo dessa dimensão nos dá a chance de contribuir com insights valiosos, promover melhores práticas e, acima de tudo, ajudar a melhorar a percepção sobre os serviços de saúde brasileiro”, comenta o executivo, em entrevista exclusiva.
Um dos dados que a pesquisa fornece é de que 45% dos profissionais entrevistados dizem que têm medo de cometer erros financeiros nos próximos anos. Logo em seguida aparecem preocupações como lidar com o pagamento e reembolsos com o plano de saúde (43,8%) e a separação entre gastos pessoais e profissionais.
Existem diversos fatores que contribuem para a falta de dinheiro, principalmente porque não há na maioria das vezes um planejamento financeiro claro e montado para a realidade daquela clínica. Para Everaldo Marques, a escolaridade dos profissionais também pode ser um ponto importante.
“Muitos gestores não têm formação em administração ou finanças, o que pode resultar em decisões mal-informadas. Por isso, investir em educação financeira é crucial. Gestores muitas vezes superestimam receitas e tomam decisões de compra impulsivas, sem análise detalhada”, diz.
Ao mesmo tempo, o estudo aponta uma dificuldade de 60% das clínicas em atrair novos clientes, Segundo Everaldo, de fato esse é um desafio recorrente para gestores de clínicas, mas que podem ser atenuados com investimentos em redes sociais, Google Ads, SEO (Search Engine Optimization, otimização para mecanismos de busca em português). No entanto, ele ressalta a importância do fator empatia no contato com os pacientes:
“Oferecer uma boa experiência ao paciente em cada ponto de contato, desde o atendimento inicial até o comparecimento a clínica é fundamental”, ressalta o empresário, lembrando de detalhes como o uso de sistemas de gestão eficientes e telemedicina, oferecendo mais conveniência aos pacientes atualmente. E que conveniência!
*Informações Assessoria de Imprensa
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