Jogo tecnológico auxilia na reabilitação neurológica de crianças

fisioterplay
(Foto: Divulgação)

A empresa de tecnologia e software house de Curitiba, Bindflow, juntamente com o Grupo Lion, empresa de equipamentos de academia e de fisioterapia neurológica, estão desenvolvendo o Fisioteraplay, um jogo para ajudar na reabilitação neurológica de crianças, principalmente as com dificuldades motoras e neurodivergentes. A ideia foi criada a partir da dificuldade de motivar as crianças a realizar fisioterapia, muito necessária para seu desenvolvimento.

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O jogo, desenvolvido em conjunto com fisioterapeutas e terapeutas da área, funciona a partir de uma realidade aumentada, com uma tecnologia importada dos Estados Unidos, os “trackers”, duas captadoras de movimento e sensores sem fio . Na prática, a criança tem que passar por duas fases, uma na cidade e outra na praia, desviando de obstáculos e pulando buracos e poças de água, além de precisar correr para fugir do lobo mau. Para jogar, é necessário uma esteira própria.

“O Fisioteraplay surgiu a partir de visitas em clínicas de reabilitação e da queixa dos profissionais que queriam trazer um mundo de realidade virtual para dentro da fisioterapia para estimular as crianças, mas as ferramentas disponíveis no momento eram limitadas, e sem criatividade, sem funcionamento ideal na prática. Então, a partir das dificuldades relatadas, começamos a estudar as melhores tecnologias para desenvolver esse equipamento”, explica Higor Pantaleão, diretor da New Cycle da Lion e idealizador do Fisioteraplay.

O jogo está sendo desenvolvido há 1 ano e sete meses e agora passa pela fase de testes em clínicas de Curitiba e São Paulo, a expectativa é que seja lançado em setembro. “Em uma clínica, o terapeuta contou que eles estão conseguindo trabalhar de uma forma muito mais rápida graças ao jogo. Na visão do profissional, uma das crianças que participou dos testes se sentiu desafiada e motivada a correr e passar pelos obstáculos. Todos movimentos clínicos foram pensados por terapeutas. Os profissionais conseguiram aumentar a velocidade da esteira, fazendo com que a criança a se expor a um desafio de a velocidade maior que antes nunca atingida  , passar pelos obstáculos e fugir do lobo, vira uma brincadeira!”, conta Higor.

A esteira é indicada para crianças a partir dos 2 anos, entretanto, a sugestão do tratamento deve ser feita por um fisioterapeuta que acompanha o caso. “O jogo será comercializado de uma maneira geral, mas estamos desenvolvendo 100% focados para clínicas, isso porque o jogo, sem uma orientação profissional, não tem a mesma funcionalidade. Além de ser necessária uma esteira para os treinos clínicos das crianças”, ressalta o diretor da New Cycle.

*Informações Assessoria de Imprensa

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