Equipamentos de proteção individual para hospitais carecem de fiscalização

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(Foto: Ilustração/Freepik)

Neste pós-pandemia, uma lição ficou: a importância de utilizar equipamentos de proteção individual em clínicas e hospitais que realmente ofereçam segurança contra contaminações. Por outro lado, a oferta desses materiais é tão ampla que fica difícil selecionar o melhor.

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“As especificações brasileiras são ótimas, semelhantes às europeias e protegem muito bem o profissional da saúde. O problema é que não são seguidas na prática”, pondera o vice-presidente para América Lartina da Berry Global, Luis Fernando Otero. A multinacional norte-americana foi uma das expositoras da 27ª Feira Hospitalar, de 17 a 20 de maio, no São Paulo Expo. Além de lançamentos, foi possível acompanhar palestras e outros conteúdos técnicos do setor.

No Brasil, atualmente, quem compra ou vende produtos têxteis para a área de saúde, como aventais e roupas privativas para procedimento não cirúrgico, seja para uso de pacientes ou profissionais de sáude, deve atender a norma ABNT NBR 16693, pela qual ficam determinados os materiais passíveis de conter a transmissão de agentes infecciosos durante procedimentos hospitalares.

“Os médicos e enfermeiros brasileiros já podem ter produtos que protejam de infecções e livres de substâncias tóxicas e cancerígenas, de alta tecnologia e fabricados aqui mesmo, no Brasil”, ele explica. “Nem sempre o mais barato é o ideal para instalações médicas.”

Com três unidades no Brasil – São José dos Pinhais-PR, Jundiaí-SP e Pouso Alegre-MG – a Berry Global produz não tecidos, filmes, laminados e impressos para diversos tipos de produtos, como fraldas (baby e adulto), absorventes higiênicos, molas de colchões, internos de carros, agricultura, healthcare (máscaras, aventais, campos cirúrgicos, lençóis, toucas, protetores de pés), entre outros.

*Informações Assessoria de Imprensa