Contratação de planos odontológicos no país cresce mais de 35% desde 2020

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2024-11-03 | 16:00h
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2024-11-04 | 01:17h
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(Foto: jcomp/Freepik)

Um levantamento da Federação Nacional Saúde Suplementar (FenaSaúde), com base nos dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar, revela que houve aumento de 35,5% na contratação de planos odontológicos entre junho de 2020 e junho de 2024, passando de 24,7 milhões para 33,4 milhões de clientes em todo o Brasil. Desse total, 71% são usuários de planos coletivos empresariais. O estudo também mostra que há espaço para crescer 53,9% e se chegar a 51,4 milhões de pessoas — número atual de beneficiários de planos médico-hospitalares.

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Em 2019, foram realizados 185,6 milhões de procedimentos odontológicos em todo o país, número que caiu para 154,3 milhões no auge da pandemia, em 2020. Entretanto, três anos depois, a FenaSaúde verificou um salto de 27,1%, chegando a 196,2 milhões no ano passado. Boa notícia para os dentistas, que comemoram o seu dia neste 25 de outubro.

“Percebemos uma crescente preocupação dos brasileiros com a sua saúde bucal. Além disso, há a recuperação do poder aquisitivo da população e da atividade econômica no país após a pandemia. Isso tudo, aliado ao baixo custo de um plano odontológico, conduz a esse salto de mais de 35% no número de beneficiários desses planos, que são um investimento muito barato que ajuda a prevenir doenças graves e aumenta a nossa autoestima com um sorriso completo no rosto”, explica a diretora-executiva da FenaSaúde, Vera Valente.

Prevenção a doenças

A importância do cuidado com a saúde bucal se justifica: 21% dos entrevistados pela Pesquisa Nacional de Saúde, do IBGE, disseram já ter perdido ao menos 13 dentes. Ou seja, 34 milhões de brasileiros com idade acima de 18 anos estão nessa condição. E outros 14 milhões não têm mais nenhum — uma distorção no país com o maior número de dentistas no mundo (415 mil, sendo 51% no Sudeste) e os melhores cursos de odontologia do planeta, com os da USP, Unesp e Unicamp entre os cinco principais.

A falta de higiene e saúde bucal pode levar a doenças sistêmicas como endocardite bacteriana, causada por bactérias na boca que entram na circulação sanguínea e chegam ao coração, podendo ser fatal. Se essas bactérias seguirem pelas vias respiratórias, podem provocar doenças pulmonares como a pneumonia. No caso de gestantes, há o risco de o parto ser prematuro e baixo peso fetal devido a doenças periodontais originadas de inflamações nas gengivas.

Dentre os principais procedimentos odontológicos realizados entre 2020 e 2023, destacam-se raspagens supra gengivais (de 25,9 milhões anotados para 34,7 milhões), restaurações (de 14,8 milhões para 17,7 milhões), consultas iniciais (de 12,9 milhões para 16,8 milhões) e exames radiográficos (de 11,7 milhões para 15,1 milhões).

*Informações Assessoria de Imprensa

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