ChatGPT já supera médicos em diagnósticos e startup nacional quer tornar o processo ainda mais eficiente

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2024-05-12 | 19:00h
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2024-05-13 | 01:46h
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(Foto: frimufilms/Freepik)

Pesquisadores do Beth Israel Deaconess Medical Center, ligado à Universidade de Harvard, realizaram um estudo comparativo entre o raciocínio clínico do ChatGPT-4 e o de médicos em diagnósticos. A pesquisa, publicada na revista JAMA Internal Medicine, analisou justificativas de diagnóstico de 20 casos, revelando que a IA pode igualar ou superar a precisão dos profissionais de saúde, conforme avaliação pelo r-IDEA, uma ferramenta de avaliação de raciocínio clínico.

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A tecnologia pode ser uma valiosa aliada nos diagnósticos e na prevenção de erros médicos, embora não substitua a expertise dos médicos. Estudos adicionais são necessários para determinar a melhor integração da IA ao raciocínio clínico, mas por ora, a tecnologia pode ser empregada para assegurar que nenhuma informação relevante seja negligenciada durante o processo diagnóstico.

No Brasil, a Sofya funciona como um ChatGPT voltado para a medicina. A inteligência artificial de raciocínio clínico plug and play, projetada para estruturar dados médicos, interpretar resultados de diagnóstico de vários testes e auxiliar em decisões clínicas complexas, tem conseguido abreviar e dar eficiência aos encargos administrativos. Com uma acurácia de 91%, a ferramenta hoje se apresenta como um antídoto contra o estresse, trazendo alívio para a rotina exaustiva dos profissionais em diversos hospitais.

Igor Couto, cofundador e CEO da Sofya, destaca que a inteligência artificial está desempenhando um papel cada vez mais crucial na transformação da área da saúde. “À medida que avançamos para uma era de medicina personalizada e de precisão, a IA tende a desempenhar um papel fundamental na identificação e entrega de tratamentos mais eficazes para os pacientes em todo o mundo.”

A startup calcula que um terço do tempo dos profissionais de saúde é consumido pela papelada digital, o que contribui para o esgotamento da equipe e o crescimento do número de erros médicos, uma das maiores causas de morte nos Estados Unidos. O sistema da Sofya reduz em 60% o tempo para registrar informações do paciente, com a identificação de problemas, queixas, medicamentos que estão sendo tomados, etc. A atendente só precisa revisar os registros.

“O sistema da Sofya oferece desde automatização de tarefas rotineiras, como preenchimento de documentação através da voz, até o suporte para decisões clínicas complexas, como diagnóstico de hipóteses e sugestões de exames laboratoriais adequados”, complementa Igor. Fundada em 2021, a Sofya já impactou mais de 40 mil vidas e foi a primeira startup a ser incubada pelo Alma-HSL, núcleo de inovação do Hospital Sírio-Libanês.

*Informações Assessoria de Imprensa

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