Um levantamento da W1 Consultoria, empresa de planejamento financeiro com atuação nacional, apontou que apenas 34% dos médicos planejam aposentadoria. A análise foi feita com base em 1.332 médicos, de diferentes áreas de atuação no Brasil, que fazem parte da base de clientes da consultoria. Para a conclusão, a W1 perguntou quais eram os principais temas que preocupavam os médicos na hora de pensarem sua vida financeira.
Apesar disso, a quantidade de médicos que planejam aposentadoria sobressai em relação a outros tipos de planejamento. A principal preocupação para um planejamento financeiro dos médicos é o planejamento da aposentadoria, com 34%, seguido de ‘investir’ (29%), viajar (22%), aquisição de imóvel (21%) e segurança financeira com 18%.
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O levantamento também ouviu advogados, engenheiros e empresários e comparou os dados. Na comparação, apenas os engenheiros se preocupam mais que os médicos com o planejamento da aposentadoria e investimentos, ambos temas foram citados por 37% dos engenheiros.
O tema aposentadoria deve ganhar cada vez mais espaço entre os brasileiros. Na década de 1950, a expectativa de vida era de 54 anos, atualmente esse número aumentou para 75,5 anos, uma diferença significativa. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) prevê que aqueles com 65 anos ou mais representem 38% da população brasileira até 2050. No entanto, uma pesquisa realizada pelo SPC Brasil mostrou que apenas dois em cada dez brasileiros estão se preparando para a aposentadoria hoje em dia.
De acordo com Gabriel Mangueria, diretor da W1 Consultoria, com o fato das pessoas vivendo por mais tempo, para se ter uma terceira idade com qualidade de vida e consumo é necessário que haja um plano feito com bastante antecedência e que também se leve em consideração qual estilo de vida a pessoa quer ter ao parar de trabalhar. “É possível viver bem, viajar, consumir e curtir a família, netos, mas para isso é preciso se planejar financeiramente. Quanto antes se começar, menor é o esforço financeiro. Há ferramentas e investimentos mais apropriados para esse tipo de objetivo de longo prazo, mas o mais importante é dar o primeiro passo”, afirma.
* Com informações da assessoria de imprensa
