Conforme a mais recente pesquisa realizada pela ABIMO – Associação Brasileira da Indústria de Dispositivos Médicos – com suas associadas, 83% das empresas que atualmente vendem apenas no mercado brasileiro pretendem começar a exportar a partir de maio, sendo que 54,17% pretendem fazer isso em menos de um ano. O número mostra que há um grande potencial para a indústria de dispositivos médicos no Brasil, que vem ampliando o relacionamento comercial com os mercados internacionais. No universo das que já exportam, 50% acreditam que esse volume será maior nos meses de maio e junho de 2024, em relação ao mesmo período do ano anterior. Tanto que a expectativa em termos de produção chega ao patamar de 68% acima.
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Só em 2023, as exportações brasileiras de dispositivos médicos totalizaram US$ 1,06 bilhão. Os principais mercados consumidores foram Estados Unidos, China, Argentina, México e Colômbia. Outro dado chama a atenção: em 2022, a China ocupava a 16° posição entre os principais destinos das vendas externas do Brasil e, no ano passado, tornou-se o segundo principal mercado para o produto nacional. Isso se deve pelo fato de a indústria de dispositivos médicos brasileira ser referência mundial, uma vez que exporta para mais de 190 países, desde equipamentos de raio-x, implantes odontológicos até agulhas cirúrgicas e implantes cardíacos.
Entre as participantes, 42% são empresas do segmento médico-hospitalar; 14% laboratório; 14% empresas de radiologia; 13% fabricam materiais de consumo; 8% produtos odontológicos; 5% do setor de reabilitação e 4% de radiologia. A maioria concentra suas atividades em São Paulo (76%), mas há empresas do Paraná, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio de Janeiro.
*Informações Assessoria de Imprensa
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