Mosquito da dengue não pode ser o destaque neste carnaval

schedule
2025-02-25 | 14:00h
update
2025-02-25 | 14:02h
person
Saúde Debate
domain
Saúde Debate
(Foto: Divulgação)

No ano passado, os casos de dengue explodiram no Paraná após o feriado de Carnaval. Segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde, foram 325 casos em janeiro, 936 em fevereiro, 2.997 em março, 5.478 em abril, 5.898 em maio e 1.545 em junho. Isso fez com que o primeiro semestre de 2024 concentrasse 95% dos casos de dengue do ano inteiro. A combinação de muitas chuvas e calor intenso, que se repete neste ano, ajudou na proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença, e no aumento de casos. Por isso, o infectologista Moacir Pires Ramos, médico cooperado da Unimed Curitiba, faz um alerta para que as pessoas que vão viajar neste Carnaval não voltem do feriado infectadas.

Publicidade

Leia também – Consumo de álcool e drogas pode comprometer à saúde vascular com danos irreversíveisAMP

Até o final da primeira quinzena de fevereiro deste ano, a Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba registrou 91 casos de dengue na capital, com 1.464 casos suspeitos. Dos casos confirmados, 60 foram importados e 30 autóctones, de contaminação local. Para que não haja um aumento tão elevado da doença após o Carnaval, como aconteceu no ano passado, o cooperado da Unimed Curitiba lista os cuidados necessários durante o feriado.

“O mosquito tem preferência por voar e transitar no amanhecer e no entardecer, pois gosta do calor, mas não da exposição direta ao sol. Por isso, nesses dois períodos do dia, o ideal é manter a casa fechada ou com telas, controlar o mosquito dentro de casa com o uso de inseticidas e, sempre que sair de casa, aplicar o repelente em todo o corpo. Esses são cuidados básicos e necessários quando se vai viajar para um local que não se teve tempo de cuidar e limpar antes, eliminando possíveis focos e criadouros”, ensina o especialista.

Além disso, o infectologista destaca que os cuidados com os reservatórios de agua parada precisam ser constantes, em qualquer lugar, pois são nesses ambientes que o mosquito se reproduz. “Esse é um cuidado direto que todo mundo vai ter que ter o tempo todo, sem descanso, nem exceções”, afirma. “Por isso, quem vai para uma casa que ainda não conhece, vale a pena ver se estão realizando os controles de reservatórios que possam ter água parada, quer seja lixo, calhas, vasos ou frascos. O Aedes aegypti é um mosquito que gosta de conviver no ambiente domiciliar e que não voa muito alto. Ele é facilmente transportável, inclusive dentro dos veículos em viagem, e pelos elevadores de prédios”, completa.

Se com todos os cuidados, você ainda apresentar sintomas comuns da doença, como febre, dor no corpo, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, queda de pressão ou manchas na pele, procure rapidamente atendimento médico especializado. “Isso também é muito importante! Se tiver doente e confirmou que é dengue ou está com uma suspeita, continue se protegendo do mosquito para não se infectar com um novo mosquito e transmitir isso para as pessoas que convivem com você”, finaliza.

*Informações Assessoria de Imprensa

Publicidade

Cunho
Responsável pelo conteúdo:
saudedebate.com.br
Privacidade e Termos de Uso:
saudedebate.com.br
Site móvel via:
Plugin WordPress AMP
Última atualização AMPHTML:
25.02.2025 - 14:03:11
Uso de dados e cookies: