O câncer ocupa o segundo lugar entre as causas mais frequentes de morte no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. Um levantamento do Instituto Nacional de Câncer (INCA) mostra que o país deve registrar 704 mil novos casos da doença por ano até 2025. Os destaques são as regiões Sul e Sudeste, que concentram cerca de 70% da incidência.
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Os tumores malignos mais frequentes no Brasil são os de pele (31,3% dos casos), seguidos pelos de mama feminina (10,5%) e próstata (10,2%). Ainda de acordo com o INCA, o câncer de pâncreas está entre os dez mais incidentes na região Sul.
Entre os principais fatores de risco estão o tabagismo – responsável por 161 mil mortes anuais de câncer no país –, o consumo de alimentos ultraprocessados ricos em nitratos e nitritos, causador de 11% dos óbitos, além da obesidade e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas.
“Cânceres de pele, mama e próstata, e outros menos comuns como o de colo de útero, são perfeitamente preveníveis. A gente fala em prevenção primária, que são mudanças de hábitos e adoção de novos comportamentos para evitar que a doença apareça, e também em prevenção secundária, que é a realização de exames médicos de rotina para monitoramento e diagnóstico precoce da doença, o que aumenta em muito as chances de cura”, explica o oncologista e médico cooperado da Unimed Curitiba, Eduardo Schunemann Junior.
Os sete principais pontos da prevenção primária são esses, segundo o especialista.
O médico aponta também a importância de cuidados preventivos, como consultas médicas periódicas e check-ups.
“Ir ao médico pelo menos uma vez por ano não só para os exames de rotina, mas para fazer os preventivos. As mulheres devem fazer os de pele e de mama a partir dos 40 anos. Homens, fazem exame de próstata a partir dos 40 e 50 anos. E se tiver histórico familiar até mais precocemente”, destaca o especialista.
Atenção à saúde mental também ajuda na prevenção ao câncer. “Se alimentar bem, ter tempo para repouso e para diversão é muito importante. Hoje, as pessoas trabalham muito, ficam conectadas e acabam dormindo mal, mais predispostas a diminuir a imunidade e ao stress, que são fatores de risco”, conclui.
*Informações Assessoria de Imprensa