Diretor da ANS usa iniciativa do Instituto Ética Saúde como exemplo para propor maior integração entre instituições públicas


 

IES reuniu representantes da Anvisa, da ANS e da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial para debater melhorias no ambiente de negócios

            ‘O Papel do Compliance e do Marco do Consenso para Evitar o Colapso da Saúde’ foi um dos temas do FISWeek2023, realizado entre os dias 6 e 10 de novembro, no Rio de Janeiro/RJ. O presidente do Conselho de Administração do Instituto Ética Saúde, Eduardo Winston Silva, conduziu o debate. Ao lado dele estavam o diretor da Terceira Diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Daniel Pereira, o diretor da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Maurício Nunes, e o presidente eleito para a próxima gestão da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML), Alvaro Pulchinelli.

“A falta de ética na saúde e os danos que ela traz tem um nome e rosto. É impossível não se sensibilizar. Há no Brasil um quadro de profissionais muito capacitado, em todos os elos da cadeia, e eu vejo genuína vontade de prover saúde com qualidade. Mas por que o nosso setor não é exemplo de ética?”, provocou Eduardo Winston Silva. Na opinião do executivo, é possível melhorar o ambiente de negócio e debater o tema é fundamental. “Não acredito que teremos um colapso amanhã, mas as condições estão ficando cada vez mais difíceis e precisamos conversar agora”, disse.

            Para Maurício Nunes, “a falência no setor é quando o beneficiário, lá na ponta, não consegue um atendimento. A ética na saúde suplementar tem um outro peso. Não ter ética e não seguir um contrato têm consequências graves. Uma negativa de cobertura leva um paciente a óbito. A prescrição de um medicamento não adequado pode levar a uma série de efeitos adversos”, salientou o diretor da ANS.

            No caso da Anvisa, Daniel Pereira destacou que “o objetivo é trazer mais racionalidade para o sistema e…



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