A Secretaria da Saúde do Paraná divulgou nesta quarta-feira (15) o boletim quinzenal de monitoramento da febre amarela. O boletim traz o registro de 74 novas epizootias no estado, que são as mortes de macacos contaminados pelo vírus da doença.
O número acumulado de epizootias no período epidemiológico, que começou em julho do ano passado, é de 228 casos confirmados, o que indica a circulação viral no Paraná. O boletim anterior apontou 154 confirmações.
“Os macacos não são transmissores do vírus da febre amarela. Eles são contaminados pela picada do mosquito, adoecem e morrem. Como este vírus está circulando na forma silvestre, os animais são os primeiros a serem atingidos e acabam funcionando como sentinelas para os humanos. Onde encontramos macacos mortos existe o vírus”, explica o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. “E, diante desta confirmação, o principal alerta é para a necessidade de que a população tome a vacina que protege contra a febre amarela”, complementa.
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Os municípios que apresentam os registros de epizootias confirmadas por contaminação da febre amarela são: Antônio Olinto, Araucária, Balsa Nova, Bituruna, Campina do Simão, Campo Largo, Contenda, Guaraniaçu, Guarapuava, Lapa, Mallet, Paulo Freitas, Paulo Frontin, Piên, Pitanga, Quitandinha, Rio Azul, São José dos Pinhais, São Mateus do Sul e Turvo.
O Paraná não apresenta casos humanos de febre amarela no período. A vacinação da febre amarela é recomendada para a faixa etária de 9 meses até 59 anos. A partir de janeiro deste ano, o Ministério da Saúde vem indicando o reforço vacinal para crianças aos quatro anos de idade.