Paraná registra morte de macaco por febre amarela

A Secretaria Estadual da Saúde (SESA) confirmou nesta quarta-feira (23) uma morte de macaco por febre amarela em Castro, na região dos Campos Gerais. A morte aconteceu no final de setembro, mas os exames laboratoriais comprovando a infecção foram concluídos recentemente.

 

Do início de julho até agora, o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da SESA registrou 78 notificações de macacos encontrados mortos no Estado. Apenas uma confirmou infecção por febre amarela; 40 mortes continuam sendo investigadas, 11 foram descartadas para a doença e 26 apontam causas indeterminadas.

 

A morte de macacos sinaliza a presença do vírus na região da ocorrência. Estes animais não transmitem a doença; como os humanos, eles são infectados pela picada pelo mosquito contaminado.

 

O monitoramento da SESA mostra que o estado registra 24 notificações para febre amarela em humanos, entre 1º de julho e 21 de outubro. Ainda segundo a secretaria, 17 já foram descartadas e sete seguem em investigação.

 

A vacina contra a doença é indicada para pessoas a partir dos nove meses de idade a 59 anos. Para moradores de municípios que têm casos confirmados de circulação viral de febre amarela, o Ministério da Saúde está recomendando também a imunização de pessoas acima de 60 anos. Uma única dose protege para toda a vida

 

A febre amarela é uma doença infecciosa, causada por vírus transmitido pela picada dos mosquitos infectados. Os sintomas iniciais são febre com calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores musculares, vômitos e fraqueza.

 

No período epidemiológico anterior, de 01/07/2018 a 01/07/2019, o Paraná registrou 17 casos de febre amarela e uma morte.