As secretarias estaduais de Saúde já informaram ao Ministério da Saúde os hospitais de referência para atendimento dos casos graves do novo coronavírus. Esses locais foram escolhidos como medida preventiva pelos gestores locais por terem ampla capacidade de atendimento com profissionais especializados para situações de risco à saúde pública.
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A medida faz parte da rotina de atualização dos protocolos e medidas de prevenção previstos no Plano de Contingência Nacional do Ministério da Saúde. O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, solicitou a todos os estados do país que atualizassem os planos de contingência de acordo com a realidade local. Os estados e capitais do país têm até a próxima quinta-feira (6) para apresentarem os planos atualizados em reunião convocada pelo ministro da Saúde, em Brasília (DF).
Nesta quarta-feira (29), o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, destacou que essas unidades são definidas com base nos protocolos que devem ser seguidos pelos estados e municípios. “Nosso sistema de vigilância está em construção para identificar com precisão o novo coronavírus. Além disso, temos hospitais de referência, com ampla capacidade de atendimento, que seguem protocolos do plano de contingência alinhado às realidades de cada estado do país”, disse.
A implementação de plano de contingência permite a atuação conjunta do Ministério da Saúde, estados e municípios, em situações de epidemias e desastres que demandem a ação urgente de medidas de prevenção, com protocolos e procedimentos específicos. Trata-se de uma medida preventiva com o objetivo de conter situações de risco à saúde pública.
Qual hospital pode receber um caso suspeito do novo coronavírus?
Os eventuais pacientes com casos graves do novo coronavírus devem ser encaminhados aos hospitais de referência definidos pelos estados para isolamento e tratamento. Os casos suspeitos leves podem não necessitar de hospitalização e ser acompanhados pela Atenção Primária e instituídas medidas de precaução domiciliar. Porém, é necessário avaliar cada caso.
Atualmente, se enquadram como caso suspeito do novo coronavírus, pacientes que apresentem febre e, pelo menos um sinal ou sintoma respiratório, como falta de ar, e tenham viajado para a China nos últimos 14 dias. Além disso, também podem ser considerados casos suspeitos, as pessoas com histórico de contato próximo com alguém que esteja com suspeita da doença; e também tenha tido contato próximo com caso confirmado do novo coronavírus.
Com essas características, a pessoa deve procurar a unidade de saúde mais próxima de casa e relatar os sintomas e histórico de viagem ou contato próximo com pessoa que esteve na China nos últimos 14 dias ao profissional de saúde. De imediato, se confirmada a suspeita, o profissional de saúde dará início às medidas previstas no plano de contingência para atendimento de caso suspeito do novo coronavírus, como colocação de máscara cirúrgica no paciente para evitar a transmissão da doença, além de isolamento deste na unidade de saúde.