Perspectivas e reflexões para amparar as pessoas e superar os desafios da saúde suplementar nos próximos anos
A taxa de fecundidade total vem reduzindo cada vez mais e, em menos de oito anos, o Brasil será um país de idosos. Ainda segundo um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) junto ao Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a partir de 2050, o crescimento da população brasileira será negativo.
Esse movimento acompanha o aumento da expectativa de vida que decorre da diminuição da mortalidade infantil e as alterações de perfil epidemiológico, com o declínio contínuo de mortes ligadas às condições alimentares e de saneamento básico e o aumento dos cuidados com o público que está envelhecendo.
A conta de toda essa equação desemboca no setor de saúde. Afinal, as mudanças demográficas são acompanhadas de novas doenças infecciosas e o retorno de outras, além dos desafios de ordem econômica. Na visão da Agência Nacional de Saúde Suplementar, o momento exige o repensar sobre os modelos e paradigmas. Isso envolve centralizar o olhar no paciente, a fim de criar estratégias para melhorar a qualidade da assistência prestada aos beneficiários e reduzir os custos.
“A ANS tem buscado estimular as operadoras a repensarem a organização do sistema de saúde, a fim de contribuir para mudanças que possibilitem sair do modelo hegemonicamente centrado na doença. É necessário focar na atenção integral à saúde baseada em valor, com a incorporação de ações de prevenção de riscos e doenças”, destacou o diretor-presidente da ANS, Paulo Rebello.
Atualmente, apenas 25% da população acessa os serviços da saúde suplementar, contra…