Artigo do diretor Administrativo e Financeiro da Unimed Paraná, Alexandre Gustavo Bley, explicando como instituições têm trabalhado a gestão 4.0 para continuarem relevantes em seus setores
Alguns estudos demonstram que o homem moderno (homo sapiens) surgiu no continente africano há cerca de 250 mil anos, porém foi nos últimos 250 anos que nossa espécie vivenciou seu maior período de transformação. As revoluções industriais trouxeram novas perspectivas no ambiente produtivo e a cada ciclo o que se verifica é um desenvolvimento exponencial, especialmente nos últimos 50 anos com o advento da internet.
A chamada 4ª revolução industrial ou indústria 4.0 surgiu há uns 12 anos da necessidade de se levar maior agilidade e praticidade a um mercado cada vez mais consumidor. O que está na agenda das empresas é o desenvolvimento de um sistema de produção com mais eficiência, em que a tecnologia avançada, a inteligência embarcada e a automatização dos processos trazem ares de autonomia para essas estruturas. Um grande exemplo que vivenciamos é a chegada do carro autônomo.
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A presença da tecnologia impulsionou essa transformação, que não está restrita ao segmento industrial, mas também em empresas de outros ramos, na busca de maior produtividade com uma entrega qualificada e redução de custos. Essa perspectiva traz a necessidade das empresas de reposicionarem seu modelo de gestão.
Na saúde, o cenário é semelhante, pois existe uma pressão por maior eficiência no setor e a tecnologia tem auxiliado nesse processo. Essa é a saúde 4.0. Com um custo assistencial que foi impactado diretamente pelo processo pandêmico, gerando escassez e aumento nos preços dos insumos, uma demanda reprimida e atraso nos tratamentos que atualmente agregam um custo crescente e acima das…