Na manhã do último dia do 2º Congresso de Medicina Geral, da Associação Médica Brasileira (AMB), a mesa-redonda Clínica Médica e Homeopatia apresentou aos jovens médicos e generalistas possiblidades de superar os desafios da carreira, optando por caminhos diferentes, para ser bem-sucedido. O médico especialista em Homeopatia pela AMB-AMHB e pesquisador do Programa de Genética e Farmacogenética do Instituto de Psiquiatria (IPq) do HC-FMUSP, Marcus Zulian Teixeira, falou que a homeopatia é uma prática médica reconhecida no Brasil, pelo Conselho Federal de Medicina, e no mundo, e desde 2006 faz parte da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares do Ministério da Saúde, sendo oferecida na rede pública. “Ela pode acrescentar eficácia, eficiência e segurança, agindo de forma curativa e preventiva, diminuindo as manifestações sintomáticas e a predisposição de doenças. Com baixo custo e de efeitos a diversos níveis, vem ajudando a medicina a cumprir sua missão de cuidar da saúde das pessoas”, esclareceu. Inclusive, Teixeira reforçou que a homeopatia não é efeito placebo e a publicação do tema em artigos científicos evidenciam as contribuições da especialidade para as práticas médicas.
Já Tereza Cristina Azevedo, presidente do CRM-Pará e da Sociedade Braseira de Clínica Médica – Regional Pará, explicou sobre a análise do líquido ascítico na ajuda de hipóteses diagnósticas. Explicou que fazer a anamnese contribui muito para o diagnóstico, mas é necessária a ultrassonografia e o exame físico para confirmar a distensão abdominal. A análise do líquido também é importante para a definição do tratamento e do prognóstico, revelou a especialista, que concluiu dizendo que a “medicina evoluiu e seus profissionais também devem buscar essa evolução”.
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