Imunogenética e Oncogenética ajudam na prevenção e no combate a doenças e têm auxiliado amplamente médicos de diversas especialidades
No século 21, batizado como século da biotecnologia, a humanidade teve a oportunidade de conhecer a nanotecnologia, a clonagem, a criogenia, entre outras facetas do melhoramento biotecnológico dos humanos. E, quando pensamos em DNA e estudos genéticos, logo vem à cabeça as polêmicas sobre o futuro da espécie humana. O assunto povoa a imaginação de muita gente e alimenta muitos debates éticos.
Avanço ou sinal de alerta?
As mutações causam preocupação quanto ao diagnóstico, mas também representam esperança para a investigação de muitas doenças. Como resultado dessa evolução tecnológica, temos hoje o sequenciamento genético, novos medicamentos e vacinas, e a aplicação dessa ciência tão distante em duas áreas que fazem parte da nossa realidade: a imunogenética e a oncogenética.
Roberta Lelis Dutra, responsável pelo setor de Biologia Molecular, Genética e Genômica da Unimed Laboratório, em Curitiba, comenta que as pesquisas na área de Imunogenética têm avançado consideravelmente no Brasil.
“Essa é uma área que atua principalmente no estudo dos aspectos genéticos da interação de anticorpos e antígenos em diversas doenças, principalmente, no transplante de órgãos, doenças infecciosas e no câncer. Os estudos em Imunogenética têm auxiliado amplamente os médicos de diversas especialidades e os pacientes com terapias cada vez menos invasivas”, observa a pesquisadora, que é formada em Ciências Biológicas, mestre e doutora em Ciências da Saúde pela Universidade de São Paulo (USP) e Universidade de Coimbra, em Portugal.
Tratamentos menos…