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Nesta semana, equipes do Ministério da Saúde estiveram em Foz do Iguaçu, no Paraná, para apresentar as ações que a pasta vem realizando para reduzir os impactos da dengue, Zika e chikungunya no país e, mais especificamente, na região. O grupo técnico também tratou da oferta de novas tecnologias no controle do vetor, o Aedes aegypti, para ampliação da prevenção, e sobre convocar a população para ajudar os governos federal, estadual e municipal na eliminação dos criadouros do mosquito – cerca de 80% estão nas residências. Até o momento, Foz registra 289 casos de dengue.
O secretário-adjunto de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Rivaldo Cunha, se reuniu com o secretário municipal de saúde de Foz do Iguaçu e presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Paraná (COSEMS-PR), Fábio de Mello, com o assessor de Responsabilidade Social da Itaipu Binacional Brasil, Eduardo Scirea, e representantes do World Mosquito Program para discutir a ampliação do método Wolbachia no estado.
“A ideia é ampliar a biofábrica de Foz para que aumente a produção de wolbitos – Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia, que impede a transmissão de doenças, como dengue, Zika e chikungunya – e a cobertura alcance 100% do território municipal. Além de utilizar o espaço para produzir os wolbitos para outros municípios da região, economizando recursos, ampliando o uso da tecnologia e acelerando o processo de produção”, destacou o secretário-adjunto, durante a reunião.
No ano passado, o Ministério da Saúde inaugurou duas biofábricas do método Wolbachia no estado: uma em Foz do Iguaçu e outra em Londrina. Em 2024, o Paraná registrou mais de 650 mil casos de dengue e 728 óbitos pela doença.