As novidades da tecnologia, inovação e gestão da área da saúde foram debatidos no 6º e-saúde – Encontro de Tecnologia Aplicada à Saúde -, realizado nos dias 17 e 18 de setembro, pela primeira vez de forma on-line. O encontro reuniu especialistas, que compuseram uma programação diversificada e recheada para os participantes, que acompanharam tudo gratuitamente.
O e-saúde foi organizado pela Unimed Paraná e Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), com a parceria da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Federação das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Beneficentes do Estado do Paraná (Femipa), Distrito Spark CWB, Sebrae, Sociedade Brasileira de Informação em Saúde (SBIS) e Academia Médica, com o objetivo de promover a troca de informações sobre tecnologia aplicada à saúde para médicos, acadêmicos e profissionais de diferentes áreas ligadas à saúde. O encontro acontece desde 2015 e chegou a sua sexta edição, sendo reunindo especialistas renomados nacional e internacionalmente.
Um dos painéis organizados para o e-saúde foi o “Sustentabilidade no segmento saúde frente ao cenário atual: como as tecnologias podem apoiar a gestão pós-pandemia”.
André Wajner, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Hospitalar (Sobramh) e CEO da Eficiência Hospitalista Soluções em Saúde, demonstrou em sua palestra “Modelos Assistenciais efetivos no mundo da pandemia: apresentação de cases de sucesso” como vários processos foram acelerados em função do contexto desencadeado pela Covid-19. E como vários hospitais conseguiram fazer uma boa gestão de seus leitos em uma situação de emergência, mesmo sem aumentar fisicamente a sua capacidade. Tudo aconteceu por meio de ferramentas baseadas em Medicina Hospitalar e Lean Healthcare.
De acordo com ele, bons resultados já eram obtidos com essas tecnologias antes mesmo da pandemia. “Quanto mais elementos o hospital tem, mais preparado ele está”, afirmou André, informando que a Medicina Hospitalar permite redução em permanência de pacientes de 30%, em média; diminuição nos custos de 25%; melhoria na qualidade do prontuário; e queda de 30% nos casos de longa permanência nos hospitais.
Neste mesmo painel também participaram Marco Aurélio Faccioli, do banco Santander, com a palestra “Verticalização Virtual – Visão Econômica”; o médico oncologista Felipe Roitberg, que proferiu a palestra “Saúde Populacional e Análise de Desfechos – Estratégias para melhoria de dados gerados”; e a moderação do presidente da Femipa, Flaviano Feu Ventorim.
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p class=”ql-align-center”>Participantes do painel, a partir da esquerda acima para a direita: Ventorim, Faccioli, Wajner e Roitberg (Foto: Reprodução)
O 6º e-saúde também contou com os painéis “Transformação Digital na Saúde”, “Aplicações de Tecnologias em saúde no cenário de pandemia” e “Projetos de tecnologias em saúde”.
Como já faz parte tradicionalmente da programação do evento, três salas temáticas também abordaram assuntos importantes para o setor e permitiram a apresentação de cases e pesquisas relacionados à saúde. As salas também foram conduzidas por especialistas e contaram com a apresentação de 23 trabalhos. Os grupos tiveram como temas “Transformação Digital e Inovação em Saúde”; Tecnologias em Saúde e Analytics (I.A.); e “Aplicações e Iniciativas Voltadas à Sustentabilidade do segmento Saúde”.
O conteúdo abordado no 6º e-saúde será reunido em um e-book, com previsão de lançamento nas próximas semanas. Você terá mais detalhes também no portal Saúde Debate sobre a publicação.
Enquanto isso, confira o e-book produzido com os temas discutidos na quinta edição do encontro, em 2019, clicando abaixo.
Leia mais – E-book sobre o 5º e-saúde