8º Fórum de Direito da Saúde: pontes para o diálogo sobre população LGBTQIAPN+ nos serviços de saúde | FEMIPA


No período da tarde desta terça-feira (28), a programação do 8º Fórum de Direito da Saúde da Femipa seguiu com as experiências e normativas da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (SESA/PR) sobre “Nome social e outros da população LGBTQIAPN+ nos serviços de saúde”. O tema foi abordado, respectivamente, pelas representantes da Divisão de Promoção da Equidade em Saúde – DVPEQ/CPRO/DAV e do Centro de Pesquisa e Atendimento a Travestis e Transexuais (CPATT) Lucimar Pasin de Godoy e Andressa Verchai de Lima.

Para contextualizar as políticas de promoção da equidade em saúde, Lucimar trouxe exemplos do hospital de Laranjeiras do Sul (PR), que atua com intérpretes para os povos indígenas, e outras unidades que têm a mesma prática na recepção dos migrantes e refugiados. Nessas situações, a comunicação surge como barreira principal, sendo necessário repensar o acolhimento para garantia do atendimento, assim como no caso de outros públicos, como a população negra, LGBTQIAPN+, população cigana, pessoas em situação de rua, privadas de liberdade, do campo das florestas e das águas.

Na sequência, Lucimar apresentou a composição legal para o acesso à saúde da população LGBTQIAPN+, que teve início com a portaria federal nº 1820/09, dispondo sobre os direitos e deveres dos usuários da saúde. Na normativa, o terceiro princípio preza pelo atendimento humanizado e indistinto às pessoas.

No âmbito federal, há, ainda, a instrução da portaria nº 2.836/11, que orienta a promoção da saúde integral de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, eliminando a discriminação e o preconceito para contribuir para a redução das desigualdades, a fim de consolidar o Sistema Único de Saúde (SUS) como sistema universal, integral e equitativo. E a portaria nº 2.803/13, que redefiniu e ampliou o processo transexualizador no SUS.

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Para fortalecer as políticas no…



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