15º Seminário Femipa: Qual o futuro do Sistema Único de Saúde? | FEMIPA


Não há como falar de saúde sem citar e repensar o modelo do Sistema Único de Saúde (SUS). Com impacto direto nos hospitais filantrópicos e indireto no sistema de saúde suplementar, a busca de maior sustentabilidade do setor público foi tema do último painel do 15º Seminário Femipa, realizado na tarde desta quinta-feira (30).

O diretor do Departamento de Atenção Hospitalar, Domiciliar e de Urgência do Ministério da Saúde – DAHU/SAES/MS, Nilton Pereira Júnior, iniciou a discussão ressaltando a resiliência que o SUS teve na pandemia, além de pontuar a busca, no atual momento, em construir um sistema que conte com a participação de todas as entidades de saúde do país.

Conforme o diretor, entre as prioridades da pasta para os próximos quatro anos estão medidas como a retomada do programa Mais Médicos, com previsão de 28 mil médicos alocados até o fim de 2023; o reforço do movimento nacional pela vacinação, com foco na ampliação da oferta de vacinas à população, e um trabalho conjunto para reduzir filas de cirurgias, exames e consultas. De acordo com Júnior, é nítida a dificuldade em zerar filas nos SUS, mas o objetivo é unificar os dados nacionais – entendendo quantas pessoas estão aguardando atendimento -, bem como investir fortemente na redução e gerenciamento dessas filas, otimizando o tempo de espera.

Há, também, propostas de ações voltadas à saúde da mulher e da criança, além de maior investimento na oferta de bolsas para residência médica em especialidades das quais o país carece atualmente. “Quando analisamos a distribuição de especialistas no país, percebemos a desigualdade de acesso à saúde. Contudo, também estamos olhando para a estrutura que temos de UTIs e salas de cirurgia, pois, não adianta ter o profissional e não ter o ambiente adequado”, complementou.

A importância dos hospitais filantrópicos no país também foi destacada no painel, ampliando a…



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