A professora Maria Júlia trouxe, em sua palestra, uma perspectiva de humanização que deve existir entre o profissional da saúde, qualquer que seja ele, e seus pacientes. “Cuidar da saúde vai muito além de saber dar diagnóstico. Nós escolhemos cuidar da vida. É por isso que tem todo sentido pensar em cuidado centrado em paciente, individualizando as questões”, aponta ela, que deixa claro que não quer dizer apenas casos raros, mas também considerando os gostos individuais de cada indivíduo atendido.
Trazendo bom humor em sua apresentação, Maria Júlia falou de questões sérias e trouxe dicas de como fazer um tratamento humanizado. Lembrou para a plateia que o toque e o olhar nos olhos são importantes para fazer com que o paciente se sinta visto e atendido como uma pessoa, e não como uma doença. Além disso, fez questão de falar sobre como a comunicação não-verbal é fundamental e faz toda a diferença para aquela pessoa que está em um momento vulnerável em um consultório.
Em contrapartida, a enfermeira Ariane Villanova trouxe uma perspectiva mais técnica da área, buscando informações em sua experiência trabalhando com a Unimed. Entre os principais desafios encontrados, ela destacou a comunicação.
“Na prática, o que nós vemos é a jornada da guia, não do cliente. Fazemos um destaque para o médico, já que ele é o primeiro vínculo…