O presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), Dr. César Eduardo Fernandes, e o diretor científico da entidade, Dr. José Eduardo Dolci, participaram nesta quinta-feira (7), do XXV Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica, que termina no dia 9 de novembro, no Rio de Janeiro. O evento é realizado pela Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), com abordagens sobre a evolução da Medicina com o auxílio da inovação tecnológica no Brasil e no mundo.
Os membros da diretoria da AMB fizeram parte de sessão conjunta que apresentou como tema: Diálogos entre SBOC e AMB: do Diagnóstico Atual a Melhorias na Prática Oncológica.
Na oportunidade, Dr. Dolci falou sobre a Demografia Médica 2023 – Aspectos gerais e principais aspectos que impactam na oncologia clínica. O diretor da AMB destacou três maneiras de um médico comprovar a sua especialidade: deve realizar residência médica que seja reconhecida pelo Ministério da Educação; formação em curso de especialização; ou com comprovação do dobro do tempo da residência no exercício da especialidade.
Em seguida, Dr. César defendeu que os especialistas sejam reavaliados independentemente da formação. “Em 2025, farei 50 anos de carreira como médico. Recebi o título de especialista em ginecologia e obstetrícia ainda como R3 e, desde então, nunca me exigiram mais nada. Sou um especialista reconhecido somente em 1978, e isso não está correto. É preciso que haja fiscalização no exercício da Medicina”, disse o gestor da AMB.
Também estiveram presentes no congresso a atual presidente da SBOC, Dra. Anelisa Coutinho e o Dr. Paulo Marcelo Gehm Hoff, ex-presidente da sociedade, pesquisador, acadêmico e escritor brasileiro, considerado um dos mais importantes profissionais na área de oncologia do Brasil e do mundo; entre outros renomados profissionais da área médica brasileira e de outros países.
O CONGRESSO
Considerado o…