A depender do horário em que esteja lendo esta matéria, é possível que seu dia já tenha sido recheado de interações com dispositivos de inteligência artificial (IA). Seja no âmbito do lazer, das tarefas domésticas ou no mundo dos negócios, muitas são as pIAossibilidades. Pedir à assistente virtual para adicionar um item na lista do mercado apenas pelo comando da voz, aproveitar as sugestões do ChatGPT para escrever um texto, cruzar informações sobre o comportamento do consumidor, e por aí vai…
Se anos atrás o debate era sobre o medo da substituição de mão de obra humana pelas máquinas, como uma sentença de eliminação de empregos, hoje entram em foco as transformações dos postos de trabalho e as novas demandas que se abrem diante dos profissionais interessados em acompanhar as mudanças. Enquanto trabalhos de rotina se tornam cada vez mais automatizados, nunca foi tão alta a demanda por profissionais, como cientistas de dados avançados, profissionais especializados em cibersegurança e designers de experiência do usuário, por exemplo.
Atualmente, uma parcela significativa do mercado relacionado à inteligência artificial está dedicada à utilização de dados pelas indústrias e demais empresas. Uma pesquisa da International Data Corporation (IDC), divulgada em 2022, mostrou que 63% das empresas brasileiras que têm soluções de dados e analytics utilizam IA. O mesmo levantamento revelou que 70% dessas empresas não estão conseguindo aproveitar ao máximo as ferramentas por falta de especialização dos seus trabalhadores – o que evidencia um grande potencial de crescimento, tanto para profissionais que atuam diretamente com a tecnologia quanto para aqueles que sabem aproveitá-la de maneira estratégica.
De acordo com o consultor Leandro Henrique de Souza – empreendedor, investidor-anjo e um dos fundadores da How Education (uma das principais escolas de tecnologia e negócios…