De janeiro a junho, Curitiba registrou 366 casos de hepatite A. No mesmo período do ano passado, foram apenas cinco. A capital paranaense também registrou 5 mortes em decorrência da doença.
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Fadiga, mal-estar, febre, dores musculares, além de enjoos, vômitos e dores abdominais são alguns dos sintomas, que costumam aparecer de 15 a 50 dias após a infecção e duram menos de dois meses.
A Hepatite A é transmitida de pessoa a pessoa, principalmente por relação sexual desprotegida e ainda pelo contato de água e alimentos contaminados.
O foco principal de contaminação em Curitiba são as pessoas entre 19 e 39 anos, que não foram imunizados contra a doença durante a infância.
Apesar de não ser uma doença crônica, o infectologista e médico cooperado da Unimed Curitiba Jaime Rocha alerta para os perigos da infecção do tipo A. “Essa é uma hepatite que quanto mais idade a pessoa tem, maior o risco de ser fulminante, pois o fígado pode deixar de funcionar”, diz o médico.
Existem ainda outros quatro tipos hepatites virais. Todas acometem o fígado e podem atingir também outros órgãos.
“Para as hepatites A e B a principal proteção é a vacina. Nos demais casos é preciso atenção para a evitar a transmissão, e isso inclui prática de sexo seguro, cuidados com contaminação pelo sangue em equipamentos de manicure, equipamentos de corte, esporte de impacto, além de cuidados com higiene pessoal, dos alimentos e da água”, alerta o médico.
Outras dicas são:
– Lavar alimentos que são consumidos crus com água tratada, clorada ou fervida;
– Cozinhar bem os alimentos antes de consumir;
– Lavar adequadamente pratos, copos, talheres e mamadeiras;
– Não tomar banho ou brincar perto de valões, riachos, chafarizes, enchentes ou próximo de onde haja esgoto.
Como as hepatites virais muitas vezes são…