Ieda Jatene passa o bastão para outra mulher no cargo executivo máximo da entidade, criada em 1976. Diretora na última gestão, Cristina Izar é uma das pesquisadoras mais importantes do país sobre os temas dislipidemia e dislipidemia genética.
Em cerimônia realizada na última sexta-feira, 23/02, e com a presença do presidente da Associação Médica Brasileira, César Eduardo Fernandes, tomou posse a nova diretoria da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, para o biênio 2024/2025, com a presidência da Dra. Maria Cristina Izar, uma das pesquisadoras mais reconhecidas do país em dislipidemia e dislipidemia genética. Ela assume no lugar da antecessora, Ieda Jatene, e é a terceira mulher a chegar no cargo máximo da cardiologia paulista.
Segundo a última edição da Demografia Médica no Brasil – levantamento realizado pela Associação Médica Brasileira (AMB) e pela Faculdade de Medicina da USP –, a partir deste ano, mulheres já serão a maioria na medicina. A projeção aponta para 50,2% de médicas em 2024. Em 2022, as doutoras eram 48,6%, o que constata a feminilização progressiva da profissão. Na SOCESP – Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, uma das entidades mais tradicionais do país, este cenário está sendo espelhado. Maria Cristina Izar assume, em Sessão Solene, o cargo executivo máximo para o biênio 2024/2025 dando prosseguimento ao trabalho desenvolvido por Ieda Jatene, segunda mulher presidente da sociedade.
Cristina Izar é especialista em dislipidemias e dislipidemias genéticas, considerada uma das pesquisadoras mais relevantes nesta área. Graduada pela USP de Ribeirão Preto e com residência em clínica médica e cardiologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, possui doutorado em cardiologia pela Universidade Federal de São Paulo, onde é professora adjunta livre docente.
Como integrante da diretoria anterior,…