Cooperativismo: muito além das sobras


(Foto: jcomp/Freepik)

O ano de 2025 começa com um compromisso essencial das cooperativas: a prestação de contas aos seus associados. Os primeiros meses do ano são marcados pela divulgação das demonstrações financeiras do exercício anterior e pela realização de reuniões preparatórias e das assembleias gerais, onde os cooperados votam temas estratégicos, incluindo a aprovação das contas do exercício anterior.

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O cooperativismo vai além das instituições financeiras tradicionais, pois além da apresentação dos balanços, conta com a participação dos cooperados e oferecem benefícios às comunidades

O cooperativismo e seu impacto na economia

Criado no século XIX, na Inglaterra, o cooperativismo se consolidou como um modelo de negócio sustentável e inovador, promovendo o desenvolvimento das comunidades onde está presente. No Brasil, sua relevância é incontestável, sendo uma força essencial para a economia nacional.

Diferentemente das demais instituições financeiras, cujos lucros são distribuídos a um número restrito de acionistas, as cooperativas garantem que os recursos gerados para os associados permaneçam nas regiões onde atuam. Isso significa que toda movimentação financeira dos cooperados fortalece a economia local, gera empregos e impulsiona ações sociais. Segundo o Anuário do Cooperativismo, foram distribuídos R$ 15 bilhões em sobras das cooperativas de crédito referente ao exercício de 2023, distribuídos em 2024.

Além disso, as cooperativas sempre estiveram na vanguarda das políticas ASG, adotando práticas sólidas de governança, transparência e engajamento com a comunidade. Nas assembleias, além da prestação de contas, as cooperativas apresentam um panorama das ações realizadas em benefício das comunidades, como cursos e palestras sobre educação financeira, empreendedorismo e qualificação profissional, campanhas sociais voltadas…



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