A perda de audição, quando não reabilitada, é o terceiro fator de risco para o desenvolvimento de demências, de acordo com pesquisa científica publicada na revista especializada The Lancet. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que existem cerca de 466 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência auditiva no mundo e que até 2050, pessoas com surdez ou perda significativa da audição somarão quase o dobro – 900 milhões.
Há perda de audição quando existe dificuldade ou impossibilidade de captar, receber ou perceber estímulos sonoros. Essa dificuldade ou incapacidade afeta a linguagem falada e é uma das causas que mais impactam o cotidiano das pessoas, de acordo com o médico cooperado da Unimed Curitiba Diogo Malucelli, especialista em otorrinolaringologia. “O indivíduo que não consegue se comunicar direito acaba se isolando dos outros e se sentindo inadequado, o que pode acarretar em perda cognitiva como um todo e no desenvolvimento de problemas psicológicos como a depressão”, alerta o especialista.
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Se não tratada, a perda auditiva pode evoluir para um quadro irreversível e chegar à surdez. Por esse motivo, o médico chama atenção para alguns comportamentos que podem ser sinais de perda de audição. São eles:
- Em uma conversa, pedir constantemente para outra pessoa repetir o que falou.
- Ter que se concentrar muito para entender o que o outro está falando.
- Ouvir música ou TV em volume mais alto que de costume.
- Ouvir zumbidos.
- Começar a falar muito alta a ponto de chamar atenção de outras pessoas.
- Ter muita dificuldade de entender alguém quando está em ambientes barulhentos como eventos sociais, por exemplo.
Medicamentos e condições de saúde podem levar à perda auditiva e surdez
O uso de medicamentos sem prescrição médica também pode ser um fator para desencadear a perda…