AMB
Na última semana, a Secretaria Municipal da Saúde e a Coordenadoria de Vigilância em Saúde divulgaram que a primeira morte por dengue na cidade de São Paulo foi de uma criança de 11 anos. A menina, moradora do bairro de Ermelino Matarazzo, localizado na Zona Leste da capital paulista, faleceu no dia 30 de janeiro e o seu óbito foi investigado pelo Instituto Adolfo Lutz.
Até a sexta-feira, 14 de fevereiro, São Paulo contava com mais de 168 mil casos prováveis, segundo os dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses, elaborado pelo Ministério da Saúde. O estado acumula 87 óbitos, de modo que outras 210 mortes seguem em investigação epidemiológica.
O perfil dos casos prováveis demonstra que a doença vem afetando mais mulheres (55%) do que homens (45%). Para o sexo feminino, a faixa etária mais afetada vem sendo a dos 40 aos 49 anos, ao passo que a arbovirose vem acometendo o sexo masculino entre os 20 e 29 anos. Em relação à raça/cor dos pacientes registrados como casos prováveis, a análise indica que 64,4% se autodeclaram brancos, 19,6% pardos e 4% pretos.
Brasil
No Brasil, o número de casos prováveis já ultrapassa os 287 mil, com coeficiente de incidência de 135,2 a cada 100 mil habitantes. As unidades federativas com os maiores coeficientes de incidência se dividem entre Acre, com 5.185 casos (588,8/100 mil habitantes); São Paulo, 168.185 casos (365,8/100 mil habitantes); Mato Grosso, 11.957 casos (311,7/100 mil habitantes); Goiás, 15.682 (213,4/100 mil habitantes); e Minas Gerais, 32.248 casos (151,2/100 mil habitantes).
Já os casos de dengue grave e com sinais de alarme foram registrados em São Paulo (1.849), Goiás (478), Minas Gerais (355), Paraná (166) e Espírito Santo (110). Os óbitos, por sua vez, totalizam 109 até o momento e se dividem entre 87 falecimentos em São Paulo, cinco em Goiás, quatro em Minas Gerais, três no Paraná e no Rio de Janeiro, dois no Mato Grosso e um no Acre,…