A cidade de São Paulo sediou ontem, 21 de agosto, o II Congresso em Direito Médico e Saúde da Ordem dos Advogados do Brasil. Nomes de estatura da Medicina e do Direito debatem os avanços tecnológicos na prática diária e como usá-los de acordo com o arcabouço legistativo, inteligência artificial e seus impactos, o complaice no exercício profissional e na assistência, entre outros pontos.
Dirigido à advocacia, a médicos e aos profissionais da saúde, como odontólogos, enfermeiros, psicólogos, entre outros, teve o objetivo de conectar pessoas, entidades e aprofundar o diálogo, o conhecimento e a capacitação sobre questões prevalentes da medicina e da assistência.
“A Saúde e a Medicina evoluem de forma constante e precisam estar alinhadas com as novas tecnologias, com a era digital, bem como com o crescimento dos custos que essa cadeia de evolução trás consigo, comenta Juliana Hasse, presidente da Comissão Especial de Direito Médico da OAB-SP.
O presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), César Eduardo Fernandes, proferiu a palestra solene de abertura do II Congresso. Deu luz a um problema que há tempos preocupa os quadros da Medicina: a abertura indiscriminada de faculdades sem as condições adequadas à boa formação.
“À semelhança da OAB, precisamos avaliar o egresso dos cursos de graduação para confirmar se está apto a lidar com saúde, com vidas. Da mesma forma como consideramos que a residência é um pré-requisito para a prova de título de especialista, mas não o suficiente ainda. Para demonstrar cabalmente a aptidão para receber o título da especialidade, entendemos que deva passar por um exame por seus pares de sociedade de especialidade”.
César Fernandes conta que as sugestões da AMB foram muito bem aceitas pela plenária. A OAB já se propôs inclusive a criar um grupo de estudos sobre o tema.
O II Congresso em Direito Médico e Saúde da Ordem dos Advogados do…