No dia 21 de outubro, terça-feira, se reuniram com ministros no Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, para discutir a abertura de 95 novas escolas no âmbito do programa Mais Médicos, Antônio José Gonçalves, da Associação Médica Brasileira (AMB) e da Associação Paulista de Medicina (APM), José Hiran da Silva Gallo, do Conselho Federal de Medicina (CFM), Raul Cutait, da Academia Nacional de Medicina (ANM), e Aristides Augusto Palhares Neto, da Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM).
Secretário-geral da AMB e presidente da APM, o dr. Antônio José, em nome das entidades, destacou a importância da reunião, solicitada em resposta à petição de inconstitucionalidade que a Associação Nacional das Universidades Privadas (ANUP) apresentou. Atualmente, o julgamento transcorre com solicitação de vistas do processo pelo ministro André Mendonça, que dialogou com os médicos dirigentes.
Durante a visita, eles expuseram sua preocupação quanto à qualidade da formação oferecida pelas novas instituições. Os futuros profissionais não seriam bem treinados, o que impactaria negativamente os serviços de saúde prestados à população.
“A falta de qualidade nessas escolas médicas”, enfatizou o dr. Antônio José, “é o nosso principal óbice à abertura. Faculdades serão inauguradas em locais onde não existem médicos e onde não haverá hospitais de ensino com os requisitos essenciais para a formação de um bom profissional.”
O secretário-geral da AMB também lembrou que a distribuição dos médicos pelo país é desigual – a concentração de 63% deles em apenas 29% do território…