AMB celebra decisão da Anvisa em manter a proibição da venda de cigarro eletrônico no Brasil


A Associação, em conjunto com mais de 40 entidades, lançou em maio um manifesto posicionando-se contra a liberação da venda destes dispositivos no país

Em votação realizada nesta quarta-feira (06), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu manter a proibição de venda de cigarros eletrônicos no Brasil. De forma unânime, diretores da Anvisa decidiram não apenas por manter a proibição da venda, mas também pela ampliação de ações de fiscalização para coibir o mercado irregular dos dispositivos. No mês de maio, a Associação Médica Brasileira (AMB), a Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas (ABEAD), a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO), a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), e mais de 40 entidades lançaram um manifesto, posicionando-se veemente contra a liberação da comercialização, importação e propagandas de quaisquer dispositivos eletrônicos para fumar.

“Trata-se de uma decisão acertada da Anvisa, pois cada vez mais surgem evidências científicas de que o uso dos Dispositivos Eletrônicos para Fumar, os DEFs, não é inofensivo, não auxilia a cessação do tabagismo ou que seja uma forma de redução de danos, mas sim um produto que causa dependência e pode provocar várias doenças, especialmente cardiovasculares, respiratórias e câncer”, afirma o pneumologista Ricardo Meirelles, Coordenador da Comissão de Combate ao Tabagismo da AMB.
Segundo Ricardo, foram identificadas, até o momento, cerca de 80 substâncias nos aerossóis, sendo muitas delas tóxicas e cancerígenas. Além disso, a grande maioria dos DEFs contém grandes concentrações de nicotina, droga psicoativa que causa intensa dependência em seus usuários. O uso dos DEFs por não fumantes, principalmente adolescentes e jovens, aumenta em duas a três vezes o risco de…



Leia Mais >