AMB acompanha audiência pública em debate sobre decreto que altera atuação da Comissão Nacional de Residência Médica


A Associação Médica Brasileira (AMB), representada pelo diretor científico, Dr. José Eduardo Dolci, acompanhou uma nova audiência pública realizada na Câmara dos Deputados em Brasília, nesta terça-feira (21), para debater acerca do impacto do Decreto nº 11.999 sobre a Comissão Nacional de Residência Médica – CNRM. Por unanimidade, as entidades médicas presentes na audiência, promovida pela Comissão de Educação, se declararam contra o decreto.

A luta pela exclusão da Câmara Recursal, que, de acordo com o decreto, seria conduzida somente por membros do governo federal sem a participação efetiva da sociedade civil e das entidades médicas, foi um dos pontos destacados durante a discussão. Para o Dr. José, a composição da Câmara Recursal é sinônimo de desastre. 

“Estamos falando que a detenção do conhecimento, de quem ensina as especialidades na residência médica são os especialistas. A nossa posição é de que realmente essa Câmara Recursal deve ser constituída de uma forma correta ou deve deixar de existir”, pontuou o médico.

Durante a audiência, o diretor da AMB também agradeceu ao deputado Nikolas Ferreira pela iniciativa em realizar a audiência e falou sobre o crescimento acelerado e desordenado do número de escolas de medicina no Brasil que preocupa as instituições médicas devido à capacitação dos novos médicos que estão entrando no mercado de trabalho. 

Se hoje já estamos no topo do número de médicos por mil habitantes, futuramente isso certamente vai extrapolar de uma maneira insensata. A nossa maior preocupação é em relação à qualidade dos médicos. Por isso, estamos sempre enfatizando sobre a importância dos estudantes de medicina realizarem a residência médica, para que se possa compartilhar o mínimo de conhecimento com esses médicos formados, e, consequentemente, para que eles consigam realizar um atendimento digno à população brasileira.

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