Ajuste de rota? O desafio constante das gestões


(Foto: Ilustrativa/Freepik)

Cenário econômico, ajuste fiscal, tensões vividas no âmbito mundial, fraudes e desperdício, capacidade de gestão, controle de custos e da jornada do paciente, integração de dados, envelhecimento populacional e doenças crônicas. Tudo isso influencia na qualidade e no preço do plano de saúde que você paga. Por isso, o trabalho da gestão em saúde implica uma busca contínua no justo equilíbrio entre custos e receitas. E a reorganização do atendimento assistencial e do uso de recursos, de forma cada vez mais eficiente, vai impactar diretamente os resultados em saúde.

Especialistas em gestão em saúde acreditam que 2024 deve se manter muito parecido com 2023, no qual o mercado, um tanto quanto retraído, tem que se deparar, ainda, com questões como a lenta recuperação das margens operacionais das empresas, alta sinistralidade e altos custos.

A busca por soluções para a sustentabilidade tem marcado o setor nos últimos anos por meio de fusões e aquisições e desafiado, constantemente, as operadoras de pequeno porte. O que, segundo especialistas, pode fazer com que muitas delas desapareçam.

Durval Francisco dos Santos Filho, diretor de Mercado e Intercâmbio (Foto: Reprodução/Unimed Paraná)

A consolidação do sistema de saúde suplementar provocou a concentração de mercado, com grandes empresas de medicina de grupo. O que levou ao auge das fusões e aquisições no período da pós-pandemia, estimulando que companhias de private equity (fundos que investem em empresas não listadas na bolsa) impulsionassem o setor com a entrada do capital estrangeiro em nosso mercado. Em 2023, entretanto, observamos um declínio dessa atividade de investimentos de grande porte. Agora, podemos perceber mais consolidação entre fornecedores, principalmente, em redes hospitalares. O que parece ser uma forte tendência projetada para 2024, juntamente à transformação digital de telemonitoramento, além de investimentos em…



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