A adoção de medicamentos biossimilares se mostrou uma tendência global nos últimos anos. E não à toa: substituindo os medicamentos biológicos de referência, seu uso resulta em uma considerável redução do custo assistencial, enquanto mantém a qualidade e eficácia do tratamento.
“Os biossimilares são tão eficientes e seguros como os medicamentos de referência, porém com menor custo. Além de promover a sustentabilidade do sistema de saúde, a sua adoção possibilita direcionar recursos para outros tratamentos inovadores”, explica a analista da Auditoria de Oncologia e Imunobiológicos da Unimed Paraná, Dalila Kotelok.
Atualmente, o mercado brasileiro dispõe de 51 medicamentos biossimilares registrados na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), além de aproximadamente 30 produtos em processo de análise. No SUS (Sistema Único de Saúde), já estão disponíveis desde 2019, sendo utilizados por mais de 50 mil pacientes.
A perspectiva é de que tais medicamentos continuem ganhando espaço no mercado — inclusive, no Sistema Unimed Paranaense. “O objetivo é que sejam utilizados sempre que a troca for possível, nos moldes do que já ocorre com os genéricos, no Brasil e em outros países”, diz Dalila.
O que exatamente são os biossimilares?
“Para entender o que são medicamentos biossimilares, temos que compreender o que é um medicamento biológico”, pontua a farmacêutica Administrativa da Unimed Paraná Mariana Alves da Silveira. “Também chamados de biofármacos, os medicamentos biológicos podem ser versões de proteínas naturalmente produzidas pelo corpo humano, como insulina, hormônios e fatores de crescimento. Ou podem ser moléculas desenvolvidas ou aprimoradas em laboratório, com o intuito de aumentar a efetividade do seu tratamento.”
Já os biossimilares são uma versão dos biológicos de referência cuja patente já expirou”, explica Mariana….