Neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, destacamos o cuidado da saúde mulher, que deve ser reforçado a cada ano que passa
Você já parou para pensar sobre quantas vezes foi cuidado por uma mulher? Desde a gestação, quando nossas mães enfrentam constantes desafios para que possamos chegar ao mundo da melhor maneira possível, bem como no zelo e carinho que pode ter continuado durante muitos anos. Na presença das avós, com mesas fartas e pedidos para levar um casaco. Na companhia de amigas, namoradas, tias e demais figuras femininas quando é necessário ir ao hospital. Naquela xícara de chá quentinho quando um resfriado chega. No almoço, com um tempero inconfundível. Não é difícil elaborar uma lista em que as mulheres estavam ali, ao lado, nos dando apoio. No entanto, você sabe quem é que está cuidando dessas tantas mulheres?
Por mais que, historicamente, o público feminino seja mais preocupado com a própria saúde do que os homens, muitas vezes o cuidar de si é deixado em segundo plano em prol da demanda de amigos, filhos, familiares, além da eterna busca pelo equilíbrio entre o profissional e o pessoal. Essa sobrecarga, cedo ou tarde, é refletida na saúde física e emocional, como aponta a pesquisa global Women’s Health Index, que, anualmente, conversa com as próprias mulheres para entender o que elas pensam especificamente sobre a saúde feminina.
O último relatório, divulgado em 2023, apontou que as mulheres estão mais irritadas, tristes e preocupadas, experienciando esses sentimentos 20% a mais que os homens. Em relação às dores físicas, aproximadamente um bilhão de mulheres disseram sentir algum desconforto diariamente. Além disso, a maioria das mulheres elegíveis – ou seja, com a idade e condição de saúde necessárias – não realizou nenhum exame voltado ao rastreamento de doenças como câncer, diabetes, hipertensão ou doenças…