Inteligência artificial generativa e seus impactos na cadeia de saúde é o foco do congresso de tecnologia da 29ª Hospitalar

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(Foto: rawpixel/Freepik)

A 29ª edição da Hospitalar, maior e mais importante evento do setor de saúde da América Latina, está chegando ao Expo São Paulo. Entre os dias 21 e 24 de maio, os visitantes terão acesso ao que há de mais inovador na área médica e hospitalar. Neste ano, o uso da Inteligência Artificial na saúde será o destaque tanto entre os 1.200 expositores da Hospitalar quanto dos cinco congressos e da arena multidisciplinar que acontecerão durante a feira.

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O principal fórum de discussão desse assunto será o FDHIC (Future Digital Health International Congress), que em 2024 vai analisar como a inteligência artificial generativa afeta o setor de saúde como um todo e a experiência dos pacientes.

“As inteligências generativas terão um papel fundamental para a transformação digital. Do paciente até o ministro de estado deve estar atento às GenAIs. Elas são uma revolução que invoca o perfil do paciente e o perfil do médico”, afirma Guilherme Hummel, curador e coordenador científico do FDHIC.

As GenAIs são um ramo da inteligência artificial que produz conteúdo usando uma base de dados, treinado por meio da técnica conhecida como aprendizado de máquina. A característica principal da GenAI é gerar conteúdo – como textos, imagens e vídeos – semelhantes ao criado pelos homens.

Serão quatro dias de fórum, 35 sessões, 60 speakers de 10 países – Estados Unidos, Dinamarca, Irlanda, Espanha, índia, Alemanha, Hungria, Holanda, Reino Unido e Brasil. Os encontros serão na forma presencial e virtual.

Para debater com profundidade esse tema, o congresso contará com a participação das quatro principais plataformas de GenAIs no mundo: Microsoft OpenAI, Google AI e Claude Anthropics.

“Essas plataformas são as mais utilizadas hoje no mundo e possivelmente serão as âncoras dos sistemas de saúde em termos de aplicações dos próximos 10 anos”, acredita Hummel.

O primeiro dia do FDHIC vai debater quais serão as principais mudanças na relação entre os pacientes e os profissionais da saúde, após o surgimento e uso da IA.

“É preciso ressaltar que em novembro de 2022 essas plataformas não chegaram para os cientistas, para o estado, para as academias. Elas chegaram direto para o usuário. Pela primeira vez na história uma tecnologia de IA chegava diretamente para o usuário final. Por isso, a narrativa que ambos têm sobre a consulta vai mudar de forma exponencial. A relação entre eles vai mudar completamente”, ressalta Hummel.

A telemedicina, que ganhou relevância na pandemia de Covid-19, também vai ser atingida pela inteligência artificial. Para falar sobre o assunto, o congresso contará com a participação de Anita Puppe, Consultora de Estratégia de Saúde na Implementação do GenAI, da IBM da Alemanha.

Outro assunto que merece destaque é como a inteligência artificial pode contribuir para o ESG do setor da saúde. Para debater o tema será apresentado o case da NHS – sistema público de saúde do Reino Unidos – e o palestrante será o norte-americano Chandler Lewis, diretor da RealWear – empresa de tecnologia.

“O NHS está usando as GenAIs para conseguir planejar e implementar ESG no sistema público britânico. A mágica de fazer o sistema público entrar em drive de proteção ambiental, contra o desperdício e desgaste”, explica Hummel.

Todos os temas serão apresentados a partir de cases bem-sucedidos, que servirão como modelos de como os GenAIs poderão ser inseridos na cadeia de saúde nacional tanto o público, como privada.

Os interessados em se inscrever no FDHIC podem entrar no site Link.

*Informações Assessoria de Imprensa