Entre os meses de maio e junho, o Escritório de Excelência do Einstein realiza um novo ciclo do treinamento “Onda de Melhoria Rápida em Saúde Materna”, focado em capacitar instituições e profissionais de saúde de diferentes regiões do Brasil que prestam assistência obstétrica em todos os níveis de atenção.
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Conduzida em parceria com o programa MSD para Mães, da empresa biofarmacêutica MSD, a iniciativa tem como objetivo apoiar as estratégias de segurança no cuidado obstétrico e reduzir a morbimortalidade materna, a partir da oferta de assistência de qualidade às gestantes e puérperas.
A capacitação é oferecida em formato remoto, gratuitamente, e inclui sessões de aprendizagem e mentorias virtuais divididas em seis módulos. As capacitações virtuais fornecerão conhecimentos para mudanças de processos na identificação e manejo precoce das condições que mais ameaçam a vida das gestantes e puérperas, como hemorragia pós-parto, pré-eclâmpsia e sepse. Ainda abordarão ferramentas de qualidade, discussões de casos, propostas de indicadores e metodologias de implementação e melhoria.
As aulas e mentorias serão ministradas duas vezes por semana. Todo o conteúdo será formatado e apresentado por médicos e enfermeiros especialistas, que trabalham em projetos de melhoria em saúde materna.
De acordo com Rômulo Negrini, coordenador médico da obstetrícia do Einstein, entre as principais causas da mortalidade materna, ocorridas durante a gestação, parto ou no período de 42 dias após o nascimento, estão a hipertensão, infecções e hemorragias, especialmente no pós-parto, sendo que cerca de 92% dos casos podem ser evitados. “É importante nos dedicarmos a projetos que garantam avanços no atendimento de gestantes e puérperas, a fim de darmos a melhor assistência nessa imensa maioria de casos que podem ter a mortalidade evitada. O Einstein tem como uma de suas premissas o compartilhamento de conhecimento adquirido pode contribuir para elevar a qualidade assistencial em um número cada vez maior de centros de saúde”.
Apesar disso, o número de mortes maternas no Brasil a cada 100 mil nascidos vivos está em alta, e quase dobrou durante a pandemia. Em 2021, a cada 100 mil nascimentos registrados no Brasil, 107 mulheres morreram por causas relacionadas à gestação e ao parto, conforme dados do Ministério da Saúde. Em 2019, essa taxa era de 55 a cada 100 mil nascidos vivos.
Kleber Santos, diretor de inovação em projetos sociais da MSD para a América Latina, destaca que, no marco dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil pactuou como meta reduzir a razão de mortalidade materna para até 30 mortes por 100 mil nascidos vivos até 2030. “A parceria do Einstein com o programa MSD para Mães na capacitação de profissionais em todo o país contribui diretamente com esse ODS e na melhoria da saúde pública em nosso país”, afirma. Em 2022, por exemplo, o Einstein certificou mais de 200 profissionais e, agora, irá ampliar esse alcance com o novo ciclo.
*Informações Assessoria de Imprensa