Violência Social

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2020-05-21 | 20:57h
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2022-03-29 | 17:32h
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Saúde Debate
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Em tempos de quarentena e distanciamento social, uma grande parte das pessoas está bem perto de quem faz parte de seu círculo familiar. O convívio em casa tem sido intenso.

Nesse convívio afloram questões difíceis que no dia a dia que consideramos normal e que estavam ocultas, ou pelo menos, não tão visíveis/perceptíveis. E uma dessas questões tem muito a ver com a igualdade de gênero e como isso se reflete nas relações homem/mulher, maridos/ esposas, pais/filhas etc.

Com muita intensidade se verifica o aumento da violência doméstica. E com intensidade percebemos como é essencial termos essa igualdade, o equilíbrio nas relações e o respeito que daí advém.

O comportamento social e nas famílias, o preconceito, a violência e suas consequências têm impacto direto na forma como as relações se estabelecem, como elas se desenvolvem e como as pessoas se colocam na vida. O ambiente familiar, com muito mais intensidade, merece atenção. Merece atenção especial para todos, dentro e fora, um ambiente familiar sadio, sem desigualdades e sem violência, produz seres humanos melhores, crianças crescem mais saudáveis, física e emocionalmente.

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Portanto, a atenção com as mulheres, as quais são vítimas comuns de violência doméstica, deve ser constante. Isso implica em defesa dos direitos das mulheres, a nível individual, mas também é um mecanismo importante de evolução social, com alcance coletivo. Igualdade de gênero e erradicação de violência contra mulheres importa e tem um alcance muito maior, vai muito além da vítima, muito além de seu ambiente.

Por isso, a erradicação da violência contra a mulher não pode ser uma questão individual, não pode ser só da mulher, das autoridades competentes ou de quem é por ela atingida. Precisamos do envolvimento coletivo. É necessário consciência coletiva. Ação coletiva.

É evidente que esse processo é lento. Falamos de mudança cultural, alterações de comportamento e de uma nova visão de mundo. Mas para isso precisamos começar, e refletir já é um começo. Assumir a necessidade e praticar. Uma mínima ação em defesa de direitos tão genuínos, é válida. Nesse momento, um momento de “parada”, refletir pode ser mais fácil, podemos voltar ao “normal” com novas ideias e ajudar a construir um mundo sem violência.

Não se omitir já é uma grande ação. Não deixe de oferecer ajuda a quem se mostrar necessitado. Estejamos atentos para perceber. Alguém muito próximo pode estar precisando. 

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