A importância dos dados na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis

Iniciativa da Organização Pan-Americana da Saúde ajuda neste contexto

Prevenção de doenças crônicas não transmissíveis é destacada pela Organização Pan-americana de Saúde (Foto: mindandi / Freepik)

Prezados e prezadas colegas do setor de saúde, e demais setores, que nos acompanham,

Este mês gostaríamos de comentar e compartilhar uma iniciativa da PAHO (Pan American Health Organization) de divulgar dados de forma online, interativo, sobre doenças não transmissíveis crônicas (DCNT), saúde mental e causas externas nas Américas (https://www.paho.org/en/noncommunicable-diseases-and-mental-health/enlace-data-portal-noncommunicable-diseases-mental). Este portal inclui dados sobre prevenção e controle das DCNT, violência e demais tipos de agressão, fatores de risco para DCNT, nutrição e atividades físicas, saúde mental, e abuso de substãncias, em diversos níveis, Inclusive incapacidade e reabilitação.

Esta é uma iniciativa que se soma a outras específicas para doenças cardiovasculares (HEARTS in America – https://www.paho.org/en/hearts-americas), e do manejo das DCNTs nas Américas (CARMEN – cujo objetivo é melhorar o estado de saúde das populações das Américas com DCNT – . Estas iniciativas servem para divulgar, compartilhar, colaborar tecnicamente informações para os países e gerar conhecimentos e ações de saúde (pública ou privada), estimular inovação e políticas inovadoras buscando melhorias da situação de saúde das populações.

Lembramos que:

1º Todos os indivíduos geram dados (sejam por sua saúde, mas também por suas escolhas em plataformas sociais e navegações na internet). O uso saudável e benéfico destes dados pode otimizar as decisões em políticas públicas e de melhores ações de saúde;

2º As doenças crônicas não transmissíveis continuam sendo responsáveis pelas principais causas de morte no mundo, independente destes tempos de pandemia ou não (https://opendata.paho.org/en/core-indicators/visualizations), utilizam cronicamente os sistemas (seja por prevenção, seja para o tratamento de suas condições básicas ou suas complicações), necessitam frequentemente de hospitalizações, intervenções de alta complexidade e reabilitação crônica.

Neste contexto, conhecer mais sobre as populações ajuda na promoção e prevenção destas condições crônicas e também na melhoria e otimização dos sistemas de saúde para atender as suas necessidades de saúde.

Convido os leitores e leitoras a viajarem por estes indicadores! Até a próxima coluna!

* Elide Sbardellotto Mariano da Costa é graduada em Medicina pela UFPR. Especializações registradas: Clínica Médica, Cardiologia e Medicina Preventiva e Social. Área de atuação em Auditoria e Administração em Saúde. MBA Executivo em Gestão de Saúde pela ISAE / Fundação Getúlio Vargas. Mestrado em Medicina Interna pela UFPR. Servidora concursada da Secretaria Estadual de Saúde do Paraná. Em doutoramento pela UFPR, além de colunista do Saúde Debate

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