Abramge apresenta cenário da saúde suplementar para 2023

cenário da saúde suplementar
(Foto: Freepik)

Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde) realizou na última quinta-feira, 15 de dezembro, o encontro de suas lideranças para celebrar as realizações da entidade em 2022 e apresentou aos presentes as oportunidades e as questões a serem enfrentadas pelo setor no ano que vem, destacando o cenário da saúde suplementar para 2023.

Na ocasião, Renato Casarotti, presidente da Abramge, fez um balanço do ano: “É sabido que 2022 foi muito desafiador, com inúmeras barreiras a serem superadas. Não conseguimos vencer todas, mas batalhamos muito sempre prontos a oferecer o melhor para a saúde brasileira e para as pessoas que utilizam a saúde suplementar” afirmou.   

Para o executivo, há a necessidade de fortalecer a saúde suplementar e a sua agência reguladora, responsável técnica pela qualidade, segurança e sustentabilidade dos serviços de saúde no Brasil. “Houve a mudança no sistema de incorporação de tecnologias na saúde suplementar, no qual foram incorporadas novas tecnologias, de maneira bastante ágil e rápida, em questão de poucos meses. Além disso, debatemos os reajustes dos planos individuais e das pequenas e médias empresas. Precisamos continuar caminhando juntos em direção ao fortalecimento do sistema de saúde nacional como um todo.”  

O presidente pontuou que em 2023 o diálogo sobre temas relevantes da saúde continua, a exemplo do equilíbrio financeiro do setor. “A situação financeira das operadoras é delicada. Há iniciativas das associações e da agência reguladora, que tem trabalhado para buscar meios para melhora dos resultados, com racionalidade, aumento de eficiência e adequação de produtos que propiciem acolhimento e acesso à saúde de forma sustentável”, afirmou.    

O encontro contou com a presença de Paulo Rebello, diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS); Daniel Pereira, diretor da Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária; Alexandre Fioranelli, diretor da ANS; Angélica Carvalho, diretora-adjunta de Desenvolvimento Setorial da ANS; Jailson Barreto Marques, assessor de relações institucionais na  ANS; Edson Rogatti, Presidente da Fehosp – Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo e da Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos (CMB); Bruno Bezerra, Diretor Executivo da ABRAIDI – Associação Brasileira de Importadores e Distribuidores de Produtos para Saúde; Cadri Massuda, presidente do Sinamge – Sindicato Nacional dos Planos de Saúde; e Roberto Cury, presidente da Sinog – Associação Brasileira de Planos Odontológicos.   

 “Quero agradecer a cada um dos presentes pela parceria e dedicação nos trabalhos especialmente ao longo deste ano extremamente desafiador, talvez um dos mais complexos e difíceis da história da saúde suplementar. Porém, quero trazer uma mensagem de otimismo para que possamos olhar o próximo ano com esperança, e com visão de quem busca alcançar o equilíbrio almejado. Teremos um governo novo, um Congresso modificado, além de mudanças nas duas agências reguladoras que terão novas lideranças, o que representa uma oportunidade de avançar. E é com esse olhar que quero entrar em 2023”, completou.  

Na noite, foi realizado ainda o pré-lançamento do 27º Congresso, que terá como tema Saúde 2030, e acontece nos dias 21 e 22 de setembro de 2023, em São Paulo. O evento irá abordar os seguintes pilares: Demográfico: ações propositivas para a ampliação do acesso; Gestão: novos modelos de remuneração e sustentabilidade do setor; Dados em Saúde: Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), prontuário único do cidadão, integração dos dados público-privados; Acesso à Saúde Sustentável: novos modelos, envelhecimento da população, atenção primária; e Saúde 360º – paciente/beneficiário no centro da atenção e cuidado: experiência do cliente, integração das fases da jornada do paciente.   

“Temos falado muito sobre a experiência do paciente, e este é o foco que trazemos para o ano que vem. Não se trata de esquecermos os problemas atuais, eles existem e precisam ser enfrentados. Mas, sim, pensar mais à frente, como queremos levar a saúde para a próxima década”, concluiu Casarotti.   

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