No dia 26 de abril, o Brasil conscientizou a população sobre o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, uma data que reforça a importância da conscientização sobre essa condição crônica que afeta milhões de brasileiros. A hipertensão arterial é uma das principais causas de morte no país e no mundo, sendo responsável por complicações graves como acidente vascular cerebral (AVC), infarto, insuficiência cardíaca e renal.
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Segundo dados do Ministério da Saúde, a hipertensão atinge cerca de 27,9% da população brasileira, com maior prevalência entre mulheres (29,3%) do que entre homens (26,4%). A taxa de mortalidade por hipertensão arterial no Brasil atingiu o maior valor dos últimos dez anos, com a ocorrência de 18,7% óbitos por 100 mil habitantes em 2021.
O diagnóstico precoce e o controle adequado da pressão arterial são fundamentais para evitar desfechos graves como AVC, infarto e insuficiência renal. Para quem já foi diagnosticado com hipertensão, medidas simples podem fazer grande diferença: manter uma alimentação equilibrada com pouco sal e gorduras, praticar atividade física regularmente, evitar o consumo excessivo de álcool, parar de fumar, controlar o peso, manejar o estresse e seguir corretamente a prescrição médica.
Pesquisa com participação do InCor
O Instituto do Coração – InCor HCFMUSP tem se destacado em iniciativas nacionais e internacionais voltadas para a prevenção e controle da hipertensão. Um estudo publicado recentemente no Journal of the American Heart Association (JAHA) mostrou que uma estratégia multidisciplinar implementada em São Paulo e em Dakar, no Senegal (África), resultou em melhor controle da pressão arterial e redução significativa de AVCs. O InCor foi representado na pesquisa pelo Prof. Dr. Luiz Aparecido Bortolotto, diretor da Unidade de Hipertensão, e por Luciano Drager.
“A hipertensão arterial é a doença crônica não transmissível mais prevalente e a responsável pelo maior número de mortes no Brasil e no mundo. Sem tratamento, pode levar a várias complicações cardiovasculares e renais, entre as quais o acidente vascular cerebral. Na população brasileira, apenas 30% dos indivíduos portadores de hipertensão arterial têm a pressão arterial controlada. Várias estratégias têm sido aplicadas para melhorar esta situação e diminuir a ocorrência destas complicações”, explica o Prof. Dr. Luiz Aparecido Bortolotto.
Por ser uma condição frequentemente assintomática, muitas pessoas desconhecem que são hipertensas, o que dificulta o diagnóstico e agrava o risco de complicações. O controle adequado da pressão arterial não só previne essas doenças como também melhora a qualidade de vida e reduz os custos com internações e tratamentos. Por isso, investir na prevenção, no diagnóstico precoce e na adesão ao tratamento é fundamental para a saúde individual e coletiva.
“O InCor reafirma seu compromisso com a saúde da população, promovendo ações de prevenção e tratamento da hipertensão arterial. É fundamental que a sociedade esteja consciente dos riscos e busque o diagnóstico e controle da pressão arterial”, ressalta o Prof. Dr. Roberto Kalil, Presidente do Conselho Diretor do InCor.
*Informações Assessoria de Imprensa
