
Diante do avanço das tecnologias de comunicação e da crescente utilização do WhatsApp, assim como outros aplicativos de troca de mensagens, na prática médica, a Associação Médica Brasileira (AMB) orienta os médicos sobre a possibilidade de seu uso, as situações adequadas e os cuidados necessários para garantir a segurança e a ética na relação médico-paciente.
O uso do WhatsApp na comunicação entre médicos e pacientes é permitido, desde que respeite as normas éticas (Parecer CFM nº 14/2017), sempre para informar sobre a dinâmica de funcionamento do consultório ou de forma a complementar a consulta presencial ou por telemedicina. Pode ser utilizado, por exemplo, nas seguintes situações:
- Envio de informações (forma de marcação de consulta, horários de atendimento, valores de consultas, meios e formas de pagamento)
- Agendamento de consultas
- Esclarecimento de dúvidas sobre prescrições e orientações previamente fornecidas
- Acompanhamento da evolução do tratamento
- Fornecimento de orientações sobre intervenções de caráter emergencial
- Compartilhamento de informações gerais sobre saúde, sem caráter diagnóstico
- Divulgação de publicidade e propaganda médicas
Para se resguardar e garantir a segurança e privacidade dos pacientes, os médicos devem observar o seguinte:
- Confidencialidade: assegurar que as informações trocadas estejam protegidas, evitando compartilhar dados sem consentimento formal do paciente.
- Criptografia e segurança: utilizar medidas para garantir a segurança das informações, como senhas nos dispositivos e aplicativos.
- Registro no prontuário: toda informação prestada pelo paciente e orientação médica realizada pelo WhatsApp deve ser devidamente registrada no prontuário do paciente.
- Exclusão de dados sensíveis: excluir fotos ou vídeos enviados pelo paciente após a conclusão da conversa e registro no prontuário.
- Mensagem automática:…