Automedicação: 28% dos consumidores assumem tomar remédios sem orientação, aponta pesquisa

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(Foto: jcomp/Freepik)

A plataforma Consulta Remédios (CR), segunda maior plataforma do varejo farmacêutico no Brasil, divulgou dados de uma pesquisa realizada com mais de 2 mil consumidores. A pesquisa, realizada no mês de julho de 2024, buscou identificar alguns comportamentos comuns a usuários de produtos de farmácia, entre eles a automedicação, o nível de confiança no farmacêutico, frequência de ida à farmácia, entre outros.

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“Sempre estivemos preocupados com a questão da automedicação, pois sabemos que é uma realidade. Então, queríamos identificar esse ponto e entender mais sobre o comportamento do nosso público. Foram cerca de 15 perguntas que giraram em torno dos mais variados assuntos e que trouxeram dados relevantes, como, por exemplo, o de que 28% das pessoas se automedicam quando estão com sintomas leves”, disse Paulo Vion, CEO da plataforma, que encomendou a pesquisa conduzida de forma online.

Entre os riscos de automedicação estão vários, mas a intoxicação é a mais perigosa. Dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan Net), do Ministério da Saúde, apontam que a intoxicação por medicamentos foi responsável por 103.648 ou 58,3% dos 177.766 casos de intoxicação registrados no país em 2022. De todas as vítimas, 28,8 mil ou 27,85% eram adolescentes e jovens, com idades entre 10 e 19 anos.

Outro risco iminente da automedicação é o fato de que, se ministrado na quantidade inadequada, ou ainda, se combinado a outro medicamento, o risco de mascarar sintomas de uma doença mais grave é grande. “Entre as perguntas também falamos sobre interação medicamentosa e os riscos que a prática traz. Segundo a pesquisa, 9% nunca se preocupou com isso e, apesar de parecer um dado baixo, é preocupante”, ressaltou Vion.

Ainda foi possível constatar que 24% dos respondentes afirmaram procurar orientação médica quando estão com sintomas leves, 23% pede auxílio ao farmacêutico, e 10% afirmou recorrer a fórmulas caseiras para combater sintomas como dor de cabeça, coriza, dor no corpo, etc. “É interessante notar que o nível de confiança do médico e do farmacêutico são muito semelhantes, mostrando que o profissional da farmácia é reconhecido e respeitado pelo público”, disse Vion.

Ainda, entre os dados coletados, estão o de que 47% dos consumidores afirmaram frequentar a farmácia de 1 a 2 vezes por mês e 21,3% vai mais de 6 vezes. Também, 50% das pessoas afirmaram fazer uso de medicamentos de uso contínuo. “Hoje, com a grande oferta de farmácias e serviços online nessa área, passar na farmácia, seja presencial ou online, faz parte da rotina das pessoas. Seja para comprar medicamentos, seja para buscar uma orientação ou ainda para comprar itens de perfumaria, o fato é que o varejo farmacêutico está aquecido. Só a CR, por exemplo, recebe uma média de 22 milhões de visitas por mês”, finaliza o CEO.

*Informações Assessoria de Imprensa